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Luvas inteligentes traduzem linguagem de sinais em tempo real

A ideia da tradução, que pode ser escrita ou falada, é facilitar o diálogo para quem se comunica usando sinais; assista.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 10h04 - Publicado em 26 abr 2016, 14h45

A inclusão social tem sido turbinada pela tecnologia. Este ano, por exemplo, o Facebook disponibilizou uma função que descreve fotos para cegos, e rolou um workshop para ajudar crianças a criar próteses usando impressoras 3D.

Agora, chegou a vez de pessoas com dificuldades auditivas ou de fala, que usam a linguagem de sinais para a comunicação. Com as luvas SignAloud, os sinais são reconhecidos e traduzidos automaticamente em linguagem falada e escrita- e em tempo real, como qualquer outro tradutor online. 

O projeto SignAloud – que pode ser traduzido como “sinais em volume alto” – tem um funcionamento simples: as luvas têm sensores de movimento supersensíveis, que captam os diferentes gestos realizados pela pessoa. Os dados colhidos ali são enviados, via Bluetooth, para um computador, que analisa os sinais a partir de uma base de dados.

Quando a máquina encontra um sinal correspondente, ela o traduz em palavras, que aparecem na tela e são “faladas” pelo computador, em uma velocidade parecida com a de uma conversa normal. Além de úteis, as luvas são práticas, discretas, e confortáveis, e podem ser usadas no dia a dia sem parecerem uma roupa robótica esquisita.  

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Luvas surdez

As SignAloud foram criadas pelos estudantes Navid Azodi e Thomas Pryor, da Universidade de Washington, que usaram o tempo livre entre as aulas e os equipamentos fornecidos pela própria faculdade para levar o projeto adiante. O esforço foi recompensado: eles ficaram em primeiro lugar no prêmio Lemelson, do MIT, que premia as melhores invenções tecnológicas de jovens dos Estados Unidos. Azodi e Pryor receberam US$ 10 mil para aperfeiçoar o projeto – e mais 15 mil cada. 

O dinheiro, dizem os dois, será usado para adaptar as luvas para outras linguagens de sinais do mundo, já que o protótipo que rendeu o Lemelson aos estudantes só funciona para a linguagem de sinais americana, a ASL, e cada país tem a sua linguagem correspondente – a do Brasil, por exemplo, se chama Libras (Linguagem Brasileira de Sinais).

Os jovens também pretendem melhorar a base de dados, diminuindo erros de contexto – você sabe, como aqueles que acontecem quando o Google traduz uma frase literalmente e o significado fica esquisito. Outra ideia é que as SignAloud possam ser usadas em hospitais, para monitorar movimentos de pacientes que sofreram derrame ou algum acidente que prejudique os movimentos.

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Assista os dois testando as luvas:

 

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