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Cientistas matam câncer usando 50 vezes menos quimioterapia

A pesquisa, ainda não testada em animais, aponta que os efeitos colaterais podem diminuir

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 08h46 - Publicado em 19 jan 2016, 19h45
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    O tratamento contra o câncer pode estar avançando com medicamentos menos invasivos. Uma nova pesquisa feita pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, conseguiu desenvolver uma técnica que combate a doença usando 50 vezes menos medicamentos de quimioterapia.

    A químio atual, apesar de combater o câncer com eficiência, age quase às escuras. Os medicamentos disponíveis no mercado não conseguem atingir tumores com precisão. Eles afetam uma área muito maior que o tumor e matam o câncer presente no interior dela. O problema é que partes saudáveis dessa região também são afetadas, causando efeitos colaterais.

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    Algumas tentativas de delimitar a ação medicamentosa já vinham acontecendo há algum tempo. Até agora, pesquisadores usavam nanoparticulas de plástico para fazer com que a área saudável atacada fosse menor. O problema é que o corpo humano tendia a ver a tecnologia como uma célula invasora, ativando o sistema imunológico para atacá-la, de modo com que ela não chegasse no câncer. A ideia usada pelos pesquisadores de Chapel Hill é justamente usar a defesa do corpo para chegar na parte doente. O estudo colocou as doses de remédio da químio dentro de exossomos, estruturas extraídas de células brancas. Dessa forma, a medicação passava direto pelas defesas e atacava o câncer diretamente.

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    Por enquanto os testes com a nova técnica só foram realizados com células de ratos, estudadas em placas de Petri. O medicamento testado foi o paclitaxel, usado frequentemente para tratamentos de cânceres como de pâncreas, peito e pulmão. O próximo passo é fazer testes em animais para, só depois, tratar humanos. “Isso é importante porque talvez sejamos capazes de tratar pacientes com menores e mais precisas doses de quimioterapia, resultando em um tratamento mais efetivo com efeitos colaterais menores e mais brandos”, afirma Elena Batrakova umas das responsáveis pelo projeto.

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