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The Acolyte: o que esperar da nova série de Star Wars?

Produção estreia em 4 de junho e vai se passar na Alta República, a era de ouro dos Jedi. Veja o que você precisa saber.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 8 abr 2024, 09h51 - Publicado em 6 abr 2024, 19h00

No dia 4 de junho, estreiam os dois primeiros episódios de The Acolyte, a nova série de Star Wars do Disney+. Ela chega ao streaming oito meses depois do fim de Ahsoka.

The Acolyte vai se passar 100 anos antes dos eventos de Star Wars – Episódio 1: A Ameaça Fantasma (1999). Então nada de família Skywalker: esse será o primeiro live action da saga a abordar um período da cronologia conhecido como Alta República. É a Renascença de Star Wars – uma época de prosperidade na galáxia, cuja paz é mantida pela Ordem Jedi.

Bom, quase. A história de The Acolyte vai girar em torno de uma série de assassinatos. Quem está a cargo da investigação é um respeitado mestre Jedi, Sol (Lee Jung-jae, o astro de Round 6) – que, no caminho, vai cruzar com uma antiga discípula, Mae (Amandla Stenberg), e enfrentar “forças sinistras”, como diz a sinopse oficial.

Ao todo, serão oito episódios, lançados semanalmente no Disney+. Assista ao trailer:

O que foi a Alta República?

O principal marco temporal de Star Wars é a Batalha de Yavin, vencida pela Aliança Rebelde contra o Império. Você sabe: é aquela em que Luke Skywalker explode a Estrela da Morte no final de Uma Nova Esperança (1977).

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Todos os eventos de Star Wars, então, organizam-se entre Antes da Batalha de Yavin (BBY, na sigla em inglês) e Depois da Batalha de Yavin (ABY). A cronologia da saga começa em 25 mil anos antes de Yavin (há um filme previsto do diretor de Logan, James Mangold, que deve se passar nessa época).

Na sequência vem a Velha República, por volta de 4.000 BBY, e depois a Alta República, entre 500 BBY e 100 BBY. É uma época de prosperidade na galáxia: novas rotas comercias surgem aos montes, e há Jedi por toda parte garantindo a ordem. Os perigos existem, claro, como uma gangue de saqueadores chamada Nihil. Mas são mais escassos: não há presença, por exemplo, dos Sith, os mestres do lado negro da Força.

The Acolyte vai se passar nos últimos anos desse período de bonança. Provavelmente, deve mostrar como tudo degringolou e como os Sith voltaram a ser uma ameaça (algo que a história da trilogia de prequels, anos mais tarde, consolidaria com o Imperador Palpatine).

Duas mulheres lutando. Na esquerda, Jedi Master Indara ( Carrie-Anne Moss) e à direita, Mae (Amanda Stenberg).
(Disney+/Divulgação)
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Vale ressaltar que essa não é a primeira obra de Star Wars a abordar a Alta República. Desde 2021, a Disney publicou livros, quadrinhos e até audiodramas sobre o período. Em 2023, a empresa também lançou Young Jedi Adventures, uma animação infantil com um mestre Yoda mais jovem.

Quem lidera a produção da série?

The Acolyte tem produção executiva de Leslye Headland, uma das criadoras da série Boneca Russa, da Netflix. Para a produção de Star Wars, Headland sugeriu a Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, de que o show seria uma mistura de Frozen com Kill Bill. Kennedy topou e, em junho de 2021, Headland formou a equipe de roteiristas para trabalhar nos episódios.

Leslye, que dirige os dois primeiros episódios de The Acolyte, pegou influências de filmes de artes marciais chineses (um gênero do cinema conhecido como wuxia) e em histórias de samurais do Japão. Em especial, o longa Rashomon (1950), do diretor Akira Kurosawa – um dos mestres que inspirou George Lucas a criar Star Wars.

Rashomon é um clássico do cinema que ficou marcado por apresentar vários pontos de vista de uma mesma história. A fama fez com que desse nome ao “efeito rashomon”, quando não se pode ter certeza do que realmente aconteceu, já que há muitas versões sobre a mesma coisa.

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E como isso se aplica a The Acolyte? Em entrevistas, Leslye ressaltou que não pretende apresentar a clássica versão dicotômica do bem versus mal, comum na maioria das histórias de Star Wars com a presença dos rebeldes e do Império. Aqui, a série pretende criar personagens e motivações mais cinzas e ambíguas – e questionar, por exemplo, alguns métodos da Ordem Jedi.

Quem mais está no elenco?

Carrie Anne-Moss, a Trinity de Matrix, interpreta a Jedi Indara. A série conta ainda com Joonas Suotamo, que deu vida ao Chewbacca nos últimos filmes de Star Wars. Desta vez, ele atuará como outro wookie, o Jedi Kelnacca.

A atriz Rebecca Henderson interpreta Vernestra Rwoh, a primeira (e, por enquanto, única) personagem dos livros da Alta República a aparecer em uma versão live action. Extremamente poderosa, ela é considerada uma das Jedi mais poderosas daquela época.

Qual o significado de “Acolyte”?

Acólitos são auxiliares, ajudantes de algum líder. É um termo comum entre os cristãos para se referir a sacerdotes, mas a definição pode se estender. Robin e Alfred são acólitos do Batman.

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Em algum momento da cronologia de Star Wars, os Sith criaram a Regra dos Dois – apenas dois Sith (um mestre e seu aprendiz) podem existir por vez. Foi uma forma de garantir a transmissão de conhecimento numa época em que os Sith foram considerados extintos. Era preciso voar abaixo do radar dos Jedi.

Apesar da formação enxuta, os Sith têm seus acólitos – seguidores do lado negro da força. Mas eles passam longe da imagem de uma instituição harmoniosa. Tanto os acólitos quanto os aprendizes de Sith são ensinados a nutrir sentimentos de inveja, ganância e traição. Tudo para maximizar o desejo de poder.

Em The Acolyte, o acólito do título pode fazer menção à Mae, que rompeu com a Ordem Jedi. Mas só assistindo à série para ter certeza.

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