Atletas olímpicos estão sentindo falta de “Pokémon Go” no Brasil
Com os jogos se aproximando, esportistas estão chegando ao Rio - e sentindo falta do Pikachu.
Pokémon Go não chegou ao Brasil ainda. Já foram alguns alarmes falsos, e, enquanto a América do Norte, a Europa e parte da Ásia já estão formando verdadeiros mestres, os sul-americanos continuam pokéabandonados. Mas não são só os brasileiros que estão irritados com a falta dos monstrinhos nas terras tupiniquins. Com a olimpíada do Rio se aproximando, atletas do mundo inteiro estão chegando por aqui. E eles estão com saudades do Pikachu.
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O canoísta francês Matthieu Péché é um exemplo. O game foi lançado no seu país natal em 24 de julho. Exatamente um dia antes de ele embarcar. Deu tempo de baixar o app por lá. E só. Quando chegou aqui, ele teve exatamente o mesmo resultado das pessoas que fizeram download pelas Play Store e AppStore de outros países, ou simplesmente pegaram o arquivo da internet: O mapa abre, mas nenhum bichinho aparece.
Peché não é o único. Também da canoagem, o britânico Joe Clark usou o Twitter para reclamar que o game ainda não chegou por aqui. A nadadora americana Abby Johnson fez exatamente a mesma coisa. “Eu gostaria de correr pela Vila Olímpica capturando pokémons”, afirmou a jogadora neozelandeza de futebol Anna Green, ao jornal inglês The Guardian. “Não está rolando no meu celular. Tudo bem, mas seria algo divertido a se fazer”, completou, dizendo que vai aproveitar o tempo livre para, bem, treinar.
A falta do jogo está deixando o pessoal realmente impaciente. O grupo de hackers OurMine invadiu o Twitter de John Hanke, presidente Niantic – empresa que criou o game -, reivindicando a chegada de Pokémon Go no Brasil. A página oficial do jogo divulgou, no Facebook, um comunicado afirmando que sabe das demandas – e da falta de comunicação da Niantic -, mas clamando que o processo para fazer o aplicativo chegar a mais países está em andamento.
Ainda não há previsões para o jogo ser lançado oficialmente no país; de qualquer forma, não dá para falar que os atletas ficarão sem nada para fazer durante seu tempo livre.