Os próprios integrantes da banda de hard rock, formada em 1973, criaram seus visuais e as histórias por trás deles. Quando percebeu que não precisava mais se esconder atrás da maquiagem, o vocalista Paul Stanley decidiu que era a hora de o grupo se apresentar de cara limpa. Em 1983, o Morumbi e 137 mil fãs brasileiros presenciaram a última apresentação do KISS caracterizado com a "pintura de guerra". Somente em 1996 é que a banda voltou a se apresentar maquiada.STARCHILDEm sua autobiografia, Paul Stanley narra o ritual de preparação para incorporar o alter ego, desde a escolha das cores até a aplicação do batom vermelho. A máscara foi criada para se afastar ao máximo da pecha de garoto judeu que sofria bullying por ter nascido sem uma das orelhas. A estrela representa o sonho do vocalista de tornar-se um astro do rockCATMANQuando perguntado sobre a origem de Catman e a maquiagem de gato, o baterista Peter Criss simplesmente explicava que era uma forma de demonstrar seu carinho pelos felinos. Cansado dos desentendimentos do grupo e da vida de excessos, Criss vendeu os direitos do personagem, que hoje é representado por Eric SingerDEMONQuando o baixista Gene Simmons, natural de Israel, chegou aos EUA, aprendeu inglês lendo HQs e vendo filmes de terror. Essas foram suas principais referências para o Demon, cuja maquiagem em formato de asas de morcego foi inspirada no personagem Raio Negro, da Marvel Comics. Simmons ainda aprendeu a cuspir fogo para os showsSPACEMANA maquiagem do guitarrista Ace Frehley representava um alienígena vindo do planeta fictício Jendell, cujos olhos são envoltos por duas estrelas prateadas. Seu substituto, Tommy Thayer, pegou o visual para si após Frehley deixar a banda. O guitarrista licenciou os direitos do personagem e ameaça entrar na justiça para consegui-los de voltaFONTES Livro Face the Music: a Life Exposed, de Paul Stanley; revista Rolling Stone e site www.kissonline.com