PLACASedição Felipe van DeursenIguaizinhas às dos parceiros de Mercosul Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. A maior mudança será na inscrição principal, com mais letras e menos números. Mas isso não alterará calendários de licenciamento ou rodízios de automóveis, normalmente definidos pelo fim da placa, que continuará sendo numérico, de acordo com o Denatran.A partir de 1 de setembro de 2018, todo automóvel novo ou transferido de local deverá ter a nova placa fornecida pelo Detran. Para os usados, a data limite para troca será 31 de dezembro de 2023, e os donos poderão antecipá-la pagando de R$120 a R$200.As novas placas vão carregar o brasão da cidade em que o veículo foi emplacado, além das bandeiras do estado e do país. Há também novidades tecnológicas para barrar falsificações. Quando pararem um veículo suspeito, agentes de trânsito poderão checar na hora os dados da placa ao consultar um código QR.Identidade internacionalConfira o que muda na identificação dos veículos nacionais - e do Mercosul - a partir de 2016PRETO NO BRANCO?O fundo é sempre branco, com uma faixa azul no topo. O que mudará é a cor das letras e números. Preta para veículos comuns, vermelha para comerciais, verde naqueles em teste, azul para carros oficiais e dourado para veículos diplomáticosTUDO JUNTO E MISTURADOAtualmente, é possível saber de onde vem um carro apenas pelo início da placa - São Paulo, por exemplo, costuma ter veículos emplacados de C a H.De acordo com o Denatran, não haverá mais um padrão por estado (ou mesmo por país). Os critérios de compartilhamento de dados com outros países do Mercosul ainda estão em definiçãoCÓDIGO AMPLIADOHoje em dia, usamos três letras seguidas de quatro algarismos. A nova placa vai inverter essa proporção: quatro letras e três números. E eles podem ficar em qualquer ordem, com exceção do último caractere, sempre numérico. Se no atual modelo há 175 milhões de combinações possíveis, no novo serão mais de 450 milhõesITENS DE SEGURANÇAUma marca- d'água do Mercosul se repetirá pela placa. Haverá também uma faixa holográfica semelhante à das cédulas de R$ 20 e um código QR com dados do fabricante, data de fabricação e número de série da placa. Essas medidas deverão inibir as falsificações. E, com placas padronizadas, a fiscalização nas fronteiras será mais fácilLEIA TAMBÉM- Como funciona o carro sem motorista do Google?- Por que ambulâncias têm texto escrito ao contrário?FONTE Departamento Nacional de Trânsito (Denatran)