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WhatsApp acelera atendimento médico em casos de infarto

Uso do aplicativo gratuito pode contribuir para salvar vidas

Por Lucas Agrela, de Exame.com
19 out 2017, 18h52
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  •  (bombuscreative/iStock)

     

    O aplicativo WhatsApp pode acelerar o atendimento de pacientes que tiveram infartos, de acordo com um estudo realizado na Argentina. Lá, o app gratuito é usado para os médicos que trabalham nas ambulâncias enviarem diagnósticos de eletrocardiogramas para as centrais de cateterização dos hospitais. Com isso, os pacientes não precisam passar pelo departamento de emergência ao chegarem ao hospital.

    O cardiologista Nicolás Lalor, do Instituto Cardiovascular de Buenos Aires, no Sanatorio Anchorena, ressalta que o tempo é crucial para o atendimento de pacientes de infarto.

    “Os pacientes têm mais chances de sobreviver quando recebem a angioplastia primária para restaurar o fluxo sanguíneo em artérias bloqueadas dentro de 90 minutos após contatar o serviço de saúde”, diz Lalor, em nota divulgada no site da Sociedade Europeia de Cardiologia (cujo encontro de especialistas será realizado neste mês em Buenos Aires). Atrasos que podem acontecer antes ou depois do paciente chegar ao hospital podem tornar inviável essa breve janela de atendimento.

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    Foram analisados casos de 896 pacientes que apresentaram infarto do miocárdio. Divididos em três grupos, o estudo observacional analisou pessoas que iam por conta própria ao hospital; pessoas que iam de ambulância para o departamento de emergência; e pessoas que iam diretamente à central de cateterização.

    O terceiro grupo foi o que registrou melhor média de tempo entre contato com a central de emergência e atendimento (150 minutos), enquanto os outros dois grupos demoraram mais (200 minutos).

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    “Usar o WhatsApp em um smartphone é uma forma barata e fácil de médicos se comunicarem e vamos implementar esse procedimento em outros hospitais na Argentina”, afirmou Lanor.

    Por ano, o país registra mais de 40 mil casos de infarto.

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    Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com

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