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Teste de colisão de carros

Manequins high-tech, câmeras de alta velocidade e um carro destruído. Tudo isso para entender as forças exercidas sobre as pessoas naquele momento que ninguém quer vivenciar: uma batida

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 25 jan 2012, 22h00

Raphael Soeiro, Mirella Nascimento, Renata Miwa e Evandro Bertol

Batida
No teste mais comum, de colisão frontal, o carro é preso a um cabo de aço e impulsionado a 64 km/h. A colisão é contra um bloco de alumínio deformável, atingindo 40% da área, o que simula uma batida com outro carro, na qual normalmente alguém tenta desviar.

Dummies
O número de manequins (em inglês, dummies) pode variar: de apenas um até uma família inteira. Marcas de tinta pelo corpo ajudam a identificar as partes do carro com as quais houve contato. Há dispositivos para medir tensão, torção e flexão do pescoço, além de equipamentos que monitoram o impacto nas costelas e nas pernas.

Veículo
Para evitar explosões, fogo ou vazamento de combustível, os carros são testados com o motor desligado e o tanque cheio de água. Adesivos colados na lataria ajudam a identificar o tamanho dos danos. Onze câmeras de alta velocidade – 2 dentro e 9 fora do veículo – gravam as imagens que serão analisadas quadro a quadro.

Resultados
A segurança para cada parte do corpo é classificada em uma escala de 5 níveis (ao lado). As empresas independentes que fazem os testes não reprovam ou aprovam os carros, apenas detalham o nível da segurança. Por lei, os veículos vendidos no Brasil precisam passar por testes de impacto frontal e traseiro, mantendo a integridade da cabine dos passageiros e do tanque de combustível.

Fontes Alejandro Furas, engenheiro da Latin NCap; Euro NCap e General Motors do Brasil.

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