Telescópio espião vai enxergar 40% da Terra
Aparelho desenvolvido pelo Pentágono é oito vezes maior do que qualquer outro telescópio espacial
 
							Marcos Ricardo dos Santos
Depois de montar um esquema de monitoramento da internet, os EUA se preparam para revolucionar sua outra grande arma de espionagem: os satélites. O Pentágono está desenvolvendo um satélite gigante – com lente oito vezes maior que a do Hubble, maior telescópio espacial da atualidade. Só que, em vez de ser apontado para o espaço, o novo satélite (batizado de Moire, abreviação em inglês para “membrana ótica de imagem para exploração em tempo real”) ficará voltado para a Terra, vigiando tudo. Os EUA e outros países já possuem frotas de satélites espiões, mas cada um só enxerga, em média, 15 mil km2 (dez vezes a cidade de São Paulo). Já o Moire, graças a sua enorme lente, terá um olho capaz de cobrir 200 milhões de km2, 40% de toda a superfície terrestre – e enxergar qualquer coisa que meça pelo menos 1 metro. Tudo porque o supertelescópio usa um novo tipo de lente, feita de plástico. “Estamos quebrando as barreiras impostas pelo vidro”, disse em nota o tenente-coronel Larry Gunn, que chefia o projeto. A lente de plástico irá dobrada, dentro do satélite, e só abrirá quando ele alcançar sua órbita, a 35 mil km de altura. A data de lançamento do supertelescópio não foi revelada pelos militares. Mas, quando ele estiver no espaço, a espionagem nunca mais será a mesma.
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