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Kevin Spacey -ele mesmo- inventa tecnologia contra o spam

Protagonista de House of Cards aproveitou as férias para patentear serviço de e-mail que bloqueia desconhecidos

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 11 mar 2024, 10h34 - Publicado em 23 Maio 2016, 18h00

Quando não está governando os Estados Unidos e tentando manipular a política em Washington, Frank Underwood joga videogames. O ator que o interpreta, Kevin Spacey, vai mais longe: ele registra patentes de tecnologia.

O protagonista de House of Cards se juntou ao produtor da série, Dana Brunetti, para um projeto inusitado: criar um servidor de e-mail que bloqueia spam e protege sua privacidade. É fácil de imaginar como a ideia surgiu – se nós, reles mortais, já recebemos uma boa dose de e-mails não requisitados, dá para imaginar o pesadelo que é a caixa de entrada de alguém como Spacey.

Foi exatamente isso que aconteceu. Em uma entrevista ao site da revista Variety, Brunetti explicou que Spacey já teve que mudar de e-mail várias vezes, porque seus amigos ou agentes esqueciam de adicioná-lo como cópia oculta – e todos os outros destinatários acabavam tendo acesso ao seu endereço, que eventualmente vazava para o público.

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Com isso, eles começaram a buscar soluções para que só pessoas autorizadas pudessem enviar mensagens. A invenção patenteada pela dupla é um servidor de e-mails que analisa as mensagens e compara o remetente a uma lista de usuários autorizados.

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O método funciona ao contrário dos antispams atuais, nos quais você denuncia um endereço de email por enviar spam e ele entra em uma “lista negra” de remetentes bloqueados. A patente de Spacey trabalha com uma “lista branca”, com remetentes que podem ser autorizados ou desautorizados a qualquer momento. Com isso, não interessa se o endereço de email vazar ou se for “pintado na lateral de um prédio”, como sugeriu Brunetti.

Se Kevin Spacey envia um e-mail para alguém, essa pessoa entra automaticamente na lista de autorizados dele – isso vale para qualquer usuário. Mas se ele recebe um e-mail de um desconhecido, o servidor filtra a mensagem e responde ao remetente que ele não está autorizado a entrar em contato. Nesse caso, a plataforma também oferece a possibilidade do remetente digitar um código de autorização, que pode ser enviado pelo dono do email para os amigos e conhecidos. Segundo a patente, a ferramenta pode ser adicionada a serviços já existentes de e-mail, como o Gmail ou o Outlook.

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Mesmo para quem não é celebridade, a invenção permite que o usuário tenha mais controle sobre o tipo de mensagem que recebe – podendo evitar desde propagandas indesejadas até ex-namorados e stalkers. Além de tudo, dá mais segurança aos usuários que clicariam ingenuamente em e-mails com vírus. Quem sabe o maior feito presidencial de Frank Underwood seja banir para sempre anexos como “as fotos da festa ficaram ótimas.exe”.

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