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Hackers usam sites falsos sobre coronavírus para roubar dados pessoais

Esquemas criminosos que prometem informações sobre a Covid-19, na verdade, não passam de golpes on-line. Saiba como alguns deles funcionam.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 2 abr 2020, 16h50 - Publicado em 2 abr 2020, 16h17

A pandemia de Covid-19, que já infectou mais de 1 milhão de pessoas ao redor do planeta, vem contribuindo para o aumento no número de crimes cibernéticos. Com boa parte da população mundial em isolamento, trabalhando de forma remota – e usando a internet com mais frequência – hackers mal-intencionados têm a ocasião perfeita para agir.

A Securonix, empresa de segurança dos Estados Unidos, relatou que há cibercriminosos enviando ransomware até mesmo para serviços de saúde. Como? Via e-mails com informações sobre o novo coronavírus.

Caso você, leitor, esteja se perguntando, ransomware é um tipo de software de bloqueio. Quando alguém abre o arquivo contendo a armadilha, o dispositivo do usuário trava na hora. Para desbloquear o celular ou computador da vítima, hackers pedem a humilde quantia de US$ 2.270 – quase R$ 12 mil.

Essa é apenas uma dentre as diversas formas de ataque. Outra delas pode até assustar leitores da SUPER mais atentos ao nosso site. No canto superior direito de nossa página inicial, deixamos um link que direciona para um mapa feito pela universidade americana Johns Hopkins, centro de mundial de referência em medicina. Ele registra todos os dados sobre a Covid-19, desde número de mortes até o total de recuperações. O mapa é real e embasado cientificamente. O problema é que criminosos on-line desenvolveram uma versão falsa do serviço, idêntica à original, mas instalada por meio de uma extensão no computador – que traz junto dela um malware.

Malware é nada além de um código malicioso que invade o computador e consegue acessar senhas e dados pessoais, como um aplicativo espião. Quando a vítima entrava em algum site falso que continha a extensão do mapa e repassava o conteúdo para amigos e familiares, acabava espalhando o golpe. 

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No Canadá, pessoas estavam recebendo e-mails que tinham como remetente um hospital do município de Taber. A mensagem, também falsa, dizia: “Você entrou em contato recentemente  com um colega/amigo/familiar que está com Covid-19 no Taber AB (nome do hospital). Por favor imprima o formulário em anexo com suas informações pré-preenchidas e vá para o hospital mais próximo”. Outra cilada.

E não são só os hackers criminosos que estão aproveitando o momento. Grupos de espionagem associados à China, Coréia do Norte e Rússia também foram identificados atrás de documentos sigilosos, como declarações de líderes políticos e conselhos de fontes oficiais. 

A Forbes fez uma lista de sites suspeitos que você não deve acessar. Dá para conferi-la clicando aqui. A principal recomendação é evitar abrir qualquer tipo de e-mail ou mensagem suspeita sobre o coronavírus, mesmo que seja de um remetente conhecido. Além disso, deve-se buscar por sites confiáveis quando estiver procurando por informações sobre a doença – como a SUPER, por exemplo.

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