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Conheça o revolucionário iPhone X

O novo modelo da Apple não vai mais ter o botão de home - e será capaz de reconhecer seu rosto no meio de uma multidão.

Por Guilherme Eler
Atualizado em 12 set 2017, 18h58 - Publicado em 12 set 2017, 18h53

Na tarde desta terça-feira, o mundo da tecnologia parou para ouvir as palavras de Tim Cook e sua trupe. A grande novidade do anúncio era a nova menina do olhos da Apple, o iPhone X (lê-se “dez”). Fazendo referência aos dez anos do lançamento do primeiro smartphone da marca, o modelo representa a mudança mais radical que a linha iPhone já passou. A versão X inova em relação às anteriores por incorporar o conceito de tela (quase) infinita. Quase sem bordas, a tela será ainda maior, com 5.8 polegadas, cerca de 14,32 cm. Ela tem tecnologia OLED e extingue o tradicional botão de home. Agora, para voltar à tela inicial do iPhone X, basta deslizar o dedo de baixo para cima.

Mas a maior gracinha veio com a nova forma de desbloquear seu aparelho. Graças à função Face ID, impressão digital, senhas numéricas e outros tipos de combinações de segurança viraram coisa do passado. A nova técnica reconhecerá seu rosto e só liberará o uso quando você olhar diretamente para o celular. E o melhor: você não precisará ficar ensinando seu rosto para o telefone sempre que mudar de penteado ou colocar um óculos, por exemplo. As potentes câmeras frontais da versão X dão conta do recado, identificando com detalhes as suas feições.

Essa potência na captação de imagem, além de dar ao usuário autonomia digna de um fotógrafo de estúdio, permitiu a criação de um recurso bastante interessante: controlar emojis com seu próprio rosto, fazendo suas expressões e voz passarem para a figurinha. Sempre sonhou mandar para alguém aquele emoji de cocô bravo e cantando alguma música com a sua própria voz? Com o iPhone X, você vai poder. A técnica tem o nome de “animoji” e chega a ser bizarra, de tão precisa. Você pode assistir à demonstração neste link.

Outra novidade é o recurso de bateria “sem fim”. Para carregar seu celular sem precisar de cabos, basta encontrar lugares que disponham pequenas centrais de indução magnética. A Apple, inclusive, já fez parcerias com redes de hotéis e lojas de departamento para que os usuários de iPhone tenham essa facilidade. A nova versão tem previsão de lançamento para o dia 3 de novembro – mas pode-se solicitar opção de compra já no dia 27 de outubro. A versão de 64 GB sairá pela “bagatela” de US$ 999. Sim, mais de R$ 3.100.

Nem 7s, nem 7s plus

Se a versão X supreendeu, o iPhone 8, outra estrela da tarde, trouxe apenas mudanças discretas em relação ao seu antecessor. No design, o único destaque fica para a nova proteção de vidro colocada na parte dianteira – até o popular botão de home foi mantido. Serão dois tamanhos: enquanto o original medirá 4,7 polegadas, a tela do iPhone 8 plus será de 5,5. A versão de 32 GB foi aposentada, e os novos aparelhos serão somente de 64 GB ou 256 GB.

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Os ganhos de fato aparecem nas novas funções da câmera e no processador: o Apple 11 bionic promete ser até 25% mais rápido fazendo duas tarefas do que iPhone 7. A versão plus da câmera conta com dois sensores de 12 MP, com aberturas diferentes (f/1.8 e f/2.8) – semelhante ao iPhone X. Isso permitirá que as lentes captem 80% mais luz do que a versão anterior, e deem ao usuário um controle maior da luz na imagem. A alta qualidade na captura permitirá fazer vídeos em 4k, e aproveitar diferentes recursos de realidade aumentada – como ouvir o som mais alto ao aproximar o aparelho da ação ou puxar para a tela estatísticas de um jogador durante uma partida de basquete, por exemplo.

Na gringa, o lançamento oficial ficou para o dia 22 deste mês. A versão regular custará US$ 699, e a plus, US$ 799 – entre R$ 2200 e R$ 2500.

Apple Watch

Outro promissor produto da Apple também ganhou destaque na conferência desta tarde. A terceira geração do relógio inteligente da Apple será a primeira a funcionar de forma completamente independente do iPhone. Graças à rede de dados própria do dispositivo, o usuário não precisará mais andar para cima e para baixo com com seu celular, já que não vai necessitar mais de pareamento por bluetooth. Isso permitirá, por exemplo, que você saia para dar uma volta de bicicleta e deixe o telefone em casa – sem se desconectar com o resto do mundo.

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Utilizar serviços de GPS, ouvir música da Apple Store, pedir alguma tarefa para a Siri e, principalmente, fazer e receber ligações. Tudo isso será possível com o eletrônico de pulso da Apple – a marca de relógios mais vendida no mundo, segundo Tim Cook, atual CEO. Como era de se esperar, o apelo esportivo também foi reforçado. A implementação de um feed de atividades físicas, novas funções para nadadores e um altímetro (para saber a altura do morro que você está escalando, caso você for um fã de aventuras) também entram no pacote.

A função de monitor cardíaco, aliás, ficará mais em evidência. Em uma parceria com a Universidade de Stanford, a empresa lançou o Apple Heart Study, que promete analisar os dados dos corações dos usuários e indicar se eles estão com algum problema cardíaco – como arritmia. Mais novidades sobre isso devem vir até o fim do ano. O Apple Watch custará US$ 399. Assim como o iPhone 8, ele também será lançado no dia 22 de setembro, em 35 países. Os brasileiros, como sempre, terão que esperar mais um pouco nessa também.

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