Conheça a produção de uma mão biônica feita em impressora 3D
A britânica Samantha Payne, co-fundadora da startup Open Bionics, diz por que é importante fazer uma prótese personalizada pessoas com limitações físicas
Já imprimiram em 3D comida, crânio, guitarra e até células-tronco. O que está sendo desenvolvido agora vai um pouco além: pode ajudar pessoas sem membros superiores. Algumas empresas estão tentando (e conseguindo) fazer isso. Uma delas é a startup britânica Open Bionics, especializada no desenvolvimento de mãos robóticas feitas em impressoras 3D. Com duas importantes diferenças: preço acessível e desenvolvido por uma mulher.
A SUPER encontrou com Samantha Payne, que esteve no Brasil. Ela é co-fundadora da empresa e veio mostrar o projeto Hand Project (veja o vídeo acima). Samy está entre os nomes femininos mais importantes de empreendedoras do prêmio Women In Business Award. A Open Bionics também ganhou um prêmio no Reino Unido chamado James Dyson Award, uma premiação internacional de design que celebra invenções feitas por estudantes.
Ela conta que uma das coisas que ela mais quer dizer em todos os lugares em que vai apresentar o projeto é que ela se sente muito bem como mulher trabalhando com tecnologia. O número de homens nessa área é muito alto – e existe preconceito, sim. Para ela, é um desafio diário.
“Estamos indo na direção certa, o número de mulheres na tecnologia vem aumentando, mas ainda é pouco. As pessoas têm que continuar falando sobre o assunto”, explica.
A previsão é de que as próteses sejam vendidas ao público no próximo ano. Além do preço acessível, uma das coisas mais legais é que dá pra imprimir em várias cores e modelos. Veja os diferentes tipos que já foram criados pela startup – tem até prótese inspirada em super-herói: