Alexandre Versignassi, Karin Hueck, Luisa Destri
Muito mais do que nome e idade, os usuários do Facebook querem mesmo saber se aquele/a colega está disponível ou não. E assim criou-se a ferramenta que mais causou crises conjugais da história: o status de relacionamento.
FOTOS PARA TODOS
No começo, era só a imagem do perfil. Mas 2006 o número de fotos por usuário ficou ilimitado. Se até então imagens de bebedeiras ficavam escondidas, agora até a mais santa das meninas exibia porres públicos.
COLUNA CIAL
Quando a página inicial do Facebook virou mural de notícias (Feed), em 2006, o mundo inteiro se transformou em uma vila de fofoqueiras. “Olha quem casou” ou “não acredito que ele fez isso”: ninguém escapa da crítica pública.
SEPARATISMO
No início, só Harvard podia entrar. Mas, quando o acesso foi liberado, apenas universitários entraram – imigrantes e classes baixas não. No Brasil foi igual: quando o Orkut se popularizou, os “antenados” (ricos?) migraram pro Facebook.
Hollywood caprichou na purpurina e deixou a história do Facebook um tanto mais interessante.
FILME
1 Zuckerberg começa a se interessar por redes sociais para chegar perto das meninas disputadas, depois de tomar um fora de uma namorada.
2- Mark pega fotos dos alunos dos sites dos dormitórios de Harvard para fazer um jogo de “vou ou não vou” com as meninas do campus.
3- Os gêmeos Winklevoss acusam Zuckerberg de copiar sua ideia para uma rede social onde amigos pudessem se encontrar.
4- Dustin Moskovitz, colega de Zuckerberg, é apenas um personagem secundário que participou da fundação do site.
5- Mark Zuckerberg tem um cartão de visita assinado “I´m the CEO… bitch” (“Eu sou o CEO… vaca”).
REALIDADE
1- Zuckerberg está com a mesma namorada, Priscilla Chan, desde antes da criação do site. E, claro, nega o interesse em outras meninas.
2- Esse jogo nunca foi criado. As fotos dos alunos de Harvard nem estavam disponíveis na internet naquela época.
3- A ideia dos Winklevoss não era inédita, e o fundador do Facebook se inspirou muito mais nas redes já existentes,
MySpace e Friendster.
4- Dustin Moskovitz foi muito mais importante no desenvolvimento do site do que o brasileiro Eduardo Saverin, destaque no filme.
5- Bem, Mark Zuc kerberg realmente tinha um cartão de visita assinado “I´m the CEO… bitch” (“Eu sou o CEO… vaca”). Ponto pro filme.