Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa a partir de 9,90

Olimpíadas: 20% dos atletas devem competir sem vacina. Por opção.

O Comitê Olímpico não obriga competidores a se imunizarem. Apenas 75% da delegação brasileira viajou completamente vacinada.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 22 jul 2021, 22h44 - Publicado em 19 jul 2021, 19h26

Os Jogos Olímpicos de Tóquio ainda não começaram – a cerimônia de abertura é na próxima sexta (23) –, mas as notícias sobre a saúde dos participantes que já estão lá começam a chegar e levantam preocupações.

Até esta segunda (21), a organização do evento confirmou 58 casos de covid-19 – quatro deles atletas que já estavam instalados na Vila Olímpica. O número total leva em conta outros profissionais, como integrantes de comissões técnicas, jornalistas e encarregados da organização dos Jogos.

A poucos dias do começo do evento, Tóquio enfrenta uma nova alta de casos de covid-19 – o que colocou a cidade em estado de emergência. No dia 8 de julho, Tamayo Marukawa, ministra das Olimpíadas, anunciou que as competições que acontecerão na metrópole não contarão com público.

Mas, para além da restrição de público e das normas básicas de segurança (máscaras, distanciamento social etc.), a medida mais importante até agora vem de uma parceria do Comitê Olímpico Internacional (COI) com a Pfizer, que garantiu doses para todas as delegações nacionais que participarão da Olimpíada.

Vale lembrar: a vacinação não impede que você pegue covid-19 – mas te protege de desenvolver quadros graves da doença. Além disso, é essencial para diminuir a circulação do vírus. No Japão, 83% das pessoas são contrárias à realização dos Jogos – justamente pelo risco que o evento pode oferecer à população do país.

Continua após a publicidade

Certo, e qual o problema? De acordo com o Playbook, espécie de manual de instruções para a Olimpíada pandêmica, a vacinação não é obrigatória para participar dos Jogos – ainda que o COI incentive que os países imunizem as suas delegações. Recusar as injeções não é um impeditivo para competir.

Dessa forma, o COI prevê que apenas 80% das pessoas que passarão pela Vila Olímpica estarão imunizadas. A taxa é a mesma para os profissionais de imprensa que vão trabalhar por lá. Ou seja: a cada dez atletas, dois não estarão vacinados. Por escolha própria, mesmo.

Um dos esportistas que se recusou a tomar vacina é Michael Andrews, nadador americano cotado para ganhar medalhas em Tóquio. Em entrevistas, ele declarou que escolheu não se vacinar por não saber como o seu corpo reagiria ao imunizante – e que isso poderia afetar a sua performance. Contudo, ele também afirmou que, mesmo depois dos Jogos, não tomará a vacina. 

Continua após a publicidade

E o Brasil?

Antes de embarcar para o Japão, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) projetou que 95% dos membros da delegação estariam imunizados para os Jogos. O índice era parecido com os 93% da população brasileira que querem vacinar (ou já foram vacinados), de acordo com uma pesquisa do Datafolha.

Na prática, a realidade é outra. Recentemente, o COB divulgou que 90% da delegação brasileira tomou ao menos uma dose da vacina contra a covid-19. Dentre os completamente imunizados (que tomaram duas doses ou a dose única da Janssen), o número cai para 75%.

Sem revelar nomes, o COB afirmou que alguns atletas se recusaram deliberadamente a se imunizar – e que estes serão os mais cobrados quanto às medidas de proteção em Tóquio. À Super, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que embarcará em agosto, garantiu que a delegação estará 100% imunizada.

Neste mês, a Super preparou uma reportagem especial sobre os bastidores da Olimpíada de Tóquio. Para acessá-la, basta clicar aqui.

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRILDAY

Digital Completo Anual

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 4,00/mês
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo Anual

Superinteressante impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$48,00, equivalente a 4,00/mês.