Feita pela organização dinamarquesa Copenhagenize, a seleção contou com 13 critérios de avaliação, incluindo cultura ciclística, compartilhamento de bikes, infraestrutura e segurança.
Por Natália Garcia
6 nov 2020, 11h33 • Atualizado em 6 nov 2020, 11h39
(Daniel Vincent/Superinteressante)
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• Paris, França – Durante o verão, a avenida expressa à margem do rio Sena é desativada para dar lugar à Praia de Paris, onde tanques artificiais de areia dividem espaço com uma via para ciclistas e pedestres. Um belo cenário para utilizar uma das 20 mil bicicletas do Vélib’, espalhadas por 1,8 mil pontos de aluguel. A rede de ciclovias da capital francesa continua crescendo e, até 2020, deve somar 800 quilômetros.
• Bogotá, Colômbia – Após a gestão dos prefeitos Antanas Mockus e Enrique Peñalosa, tornou-se referência em mobilidade urbana sustentável na América Latina. Foram construídos 344 quilômetros de ciclovias e os ciclistas triplicaram, totalizando hoje 285 mil pessoas.
• Barcelona, Espanha – O programa catalão de aluguel de bicicletas, Bicing, potencializou as pedaladas por lá e já soma quase 200 mil usuários. Barcelona tem a vantagem de ter muitas áreas planas. Quase todas as suas ruas foram adaptadas às bicicletas, seja em vias segregadas nas avenidas, seja no compartilhamento das ruas do centro antigo.
• Nova York, Estados Unidos – A política de incentivo aos ciclistas é forte por lá. Tanto que em apenas quatro anos foram construídos 410 quilômetros de ciclovias, geralmente segregadas das grandes avenidas e com sinalização própria, para evitar colisões nos cruzamentos. A medida reduziu em 40% o número de acidentes desde 2008.
• Berlim, Alemanha – Os 650 quilômetros de ciclovias fazem com que seja fácil pedalar para qualquer canto da cidade. Não é à toa que 13% dos moradores de Berlim escolheram a bicicleta como meio de transporte.
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• Londres, Inglaterra – Para garantir a segurança dos ciclistas, a capital inglesa apostou, também, nas bicicletas de aluguel, e no treinamento de motoristas de ônibus para compartilharem as faixas exclusivas dos coletivos com os ciclistas.
• Portland, Estados Unidos – Tem a fama de melhor cidade para se pedalar nos Estados Unidos. Todas as pontes que passam por cima do rio Williamette, que corta a cidade, possuem acesso segregado para ciclistas.
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• Amsterdã, Holanda – Incorporou a infraestrutura cicloviária de maneira bem orgânica. As ciclovias não necessariamente seguem o caminho das ruas, o caminho dos ciclistas é sempre o mais rápido e bonito possível. O melhor jeito de se locomover em Amsterdã é pedalando – daí a opção de 38% da população local pelas bikes.
• São Francisco, Estados Unidos – Foi o berço da criação do Critical Mass, um movimento de cicloativistas que tomam as ruas em uma pedalada toda última sexta-feira do mês no hora do rush. Além de aumentar o número de ciclistas, a prática foi determinante na pressão sobre o poder público para a construção de ciclovias e influenciou cidades no mundo todo – no Brasil, recebe o nome de Bicicletada.
• Estrasburgo, França – Já tem uma rede de ciclovias na região central, agora planeja vias expressas para ciclistas se deslocarem por distâncias maiores. Até 2020, a região deve inaugurar a rede Vélostras, que engloba três anéis viários e nove radiais, somando 130 quilômetros de ciclovias.
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• Bordeaux, França – Triplicou seu número de ciclistas nos últimos 15 anos e lançou recentemente a bicicleta-patinete Pibal, compartilhada gratuitamente.
• Rio de Janeiro, Brasil – Começou a planejar e construir ciclovias na preparação para a Rio-92, 20 anos atrás, e, embora com alguma lentidão, tem seguido o plano desde então. Hoje a orla toda tem ótimas ciclovias desde o aeroporto até o Leblon, e há várias ciclofaixas e vias compartilhadas na Zona Sul. Mas, no resto da cidade, a vida do ciclista continua tão perigosa quanto nas outras grandes cidades do Brasil.
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