Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Arábia Saudita quer construir uma cidade com área maior que a de Sergipe

A área, 17 vezes maior que a da cidade de São Paulo, é para abrigar usinas de energia solar e eólica. O preço: R$ 1,5 trilhão

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 mar 2024, 08h07 - Publicado em 23 fev 2018, 17h21

Uma cidade maior que um Estado brasileiro. Esse projeto foi anunciado pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman em outubro de 2017, e agora está tentando abrir licitações para que empresas possam construir palácios reais na nova cidade. Serão cinco: um para o rei, outro para o príncipe, e mais outros três dedicados a outros membros da coroa.

Batizado temporariamente de NEOM (“NEO” vem de “novo”, em latim; o último “M” é referência à “Mostaqbal” – “futuro”, em árabe), o empreendimento tem como missão tentar desassociar a Arábia Saudita única e exclusivamente da venda de petróleo. É uma preocupação pertinente: o país é o maior exportador desse combustível, e os valores do óleo são instáveis, tendendo a cair nas próximas décadas. O objetivo do NEOM, então, é criar um polo para atrair investidores em áreas como transporte, entretenimento, mídia e tecnologia. Uma Dubai 2.0, com uma diferença: a cidade só utilizaria energias renováveis. Veja abaixo um vídeo sobre o projeto:

Segundo seus idealizadores, a cidade vai conseguir se manter utilizando apenas energia solar e eólica. Para abrigar os painéis e as turbinas de vento, a cidade terá  uma área de 26.500 km², situada numa área completamente desértica, no norte do país, perto da fronteira com a Jordânia e da Península do Sinai, no Egito.

Para conseguir viabilizar o projeto, os sauditas querem explorar uma energia “suja” para bancar a fonte limpa. De acordo com o site Business Insider, parte do plano de arrecadação de dinheiro consiste em vender 5% das ações da petroleira Saudi Aramco, o que renderia pelo menos US$ 300 bilhões dos US$ 500 bilhões necessários para a construção da cidade.

Continua após a publicidade

Os comunicados oficiais ainda afirmam que a cidade será um território que não seguirá as regras do restante do país, com “uma legislação independente, desenhada por investidores visando a melhor experiência internacional”, focando especialmente em diretos trabalhistas, impostos e questões legais que dizem respeito à empreendedorismo. Entretanto, o mesmo documento fala que questões militares e de alfandega ainda serão responsabilidade da Arábia Saudita.

Se os planos seguirem como o previsto, as primeiras obras da cidade serão entregues em 2025.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.