Amazon vai abrir centenas de lojas físicas
Previsão é de que a empresa abra entre 300 a 400 livrarias em 2016
A Amazon pensou em drones e e cargueiros para entregar as encomendas feitas em seu site. E tinha grana suficiente para bancar essas ideias. No ano passado, os negócios da empresa geraram 107 bilhões de dólares. Isso a torna o maior e mais lucrativo e-commerce do mundo. Mas a última inovação da empresa aponta para um modelo bem tradicional de negócio.
Nos próximos meses, a Amazon pode abrir entre 300 a 400 livrarias nos Estados Unidos, afirma Sandeep Mathrani, chefão de uma rede norte-americana de shoppings.
O número é grande, mas a ideia não é inédita. Em novembro de 2015, a companhia abriu a primeira ‘Amazon Books’, livraria localizada em Seattle, Estados Unidos. O empreendimento foi descrito como uma “extensão da Amazon.com”, com títulos vendidos ao mesmo preço da loja virtual.
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Na teoria, não faz sentido abrir dois negócios idênticos em preços, principalmente quando um negócio já vai muito bem com custos mais baixos. Na prática, a conversa é outra. A Amazon Books possui produtos da Amazon à venda. Isso inclui o leitor de ebook Kindle, o emulador multimídia Fire TV e o assistente virtual Echo. Mais importante ainda: todos estes produtos podem ser testados e comprados por lá mesmo. Ao menos para alguns analistas, a venda “ao vivo” desses dispostivos pode gerar uma renda extra e equiparar a loja com marcas como a Apple e suas iStores espalhadas por aí.
E, mais uma vez, dinheiro não deverá faltar. Entre 2014 e 2015, a Amazon teve um crescimento de 26% – sua receita pulou de 88 bilhões para mais de 100 bilhões de dólares num só ano. Dá para gastar um pouquinho construindo livrarias por aí.