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Rugas na testa podem indicar como anda a saúde do seu coração

Cientistas notaram que pessoas com muitas marcas de expressão nessa região são mais propensas a sofrer um piripaque cardíaco

Por Luiza Monteiro
27 ago 2018, 17h34

Aquelas rugas de preocupação na sua testa indicam muito mais do que o nível de stress da sua vida: elas podem ser um sinal de como anda sua saúde cardiovascular. É o que descobriram cientistas franceses em um estudo apresentado, no último domingo (26), no congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia.

A ideia de que o diagnóstico do risco cardíaco pode ir além de exames de colesterol e pressão não é nova – pesquisas anteriores já demonstraram que existe um elo entre a saúde do coração e manifestações como calvície, vincos nos lóbulos das orelhas e xantelasma (pequenas bolinhas que surgem na área dos olhos e que são formadas por gordura e colesterol).

Agora, um grupo de especialistas da Universidade de Toulouse, na França, investiga se as linhas de expressão da testa também podem sinalizar como está a saúde do coração. Para isso, eles acompanharam, por 20 anos, 3.200 pessoas que tinham de 32 a 62 anos de idade no início da investigação. De tempos em tempos, os participantes eram avaliados pelos cientistas e ganhavam notas de acordo com o número e a profundidade das rugas da testa – a mínima era 0 (sem marcas) e a máxima, 3 (muitas rugas).

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Após duas décadas, os experts concluíram que os voluntários com nota 1 tinham um risco ligeiramente maior do que aqueles cuja pele era lisinha. Já as pessoas com notas 2 e 3 eram dez vezes mais propensas a sofrer um piripaque cardíaco do que aquelas que não apresentavam marcas. A probabilidade se manteve mesmo depois que os cientistas consideraram fatores de risco como idade, pressão arterial, gênero e se o indivíduo fumava ou era diabético.

Os mecanismos que explicam a possível relação entre as rugas e a saúde do coração ainda são desconhecidos, mas os pesquisadores têm uma teoria. A explicação se daria pelo fato de o stress oxidativo e a perda de colágeno (processos que se intensificam com o envelhecimento) participarem não só da formação de rugas, mas também do surgimento da aterosclerose. Trata-se de uma condição em que placas de gordura se depositam nas paredes das artérias e que, a longo prazo, pode provocar infarto e derrame, por exemplo.

Outra possível explicação é que, por serem muito pequenas, as veias da testa podem ser mais sensíveis à deposição de placas de gordura – ou seja, elas seriam uma evidência a olho nu de que a saúde vascular não está lá essas coisas.

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Mas é claro que as rugas não são indicadores mais importantes do que aqueles obtidos em exames específicos. Os autores, no entanto, acreditam que elas podem ajudar no diagnóstico. “É a primeira vez que essa relação é estabelecida, então ela precisa ser confirmada em estudos futuros. Mas é uma prática simples e barata que poderia ser adotada pelos médicos”, comenta Yolande Esquirol, principal autor do artigo.

Para manter-se saudável (e com um rostinho bonito), é fundamental comer de forma equilibrada, praticar atividade física e, sempre que possível, relaxar o corpo e a mente – só assim seu coração vai seguir batendo firme e forte e as rugas de preocupação nem vão pensar em dar as caras.

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