Cientistas fazem descobertas inusitadas sobre cadáveres
Você sabia que é falsa a afirmação de que as unhas não param de crescer nem quando morremos? A ciência derrubou alguns mitos sobre o que acontece com a gente após a morte.
A ciência ainda não descobriu como é a vida após a morte. Porém, cada vez mais entendemos o que acontece com o corpo depois que nosso coração para de bater.
Você já deve ter ouvido que carne humana, quando começa a se decompor, exala um cheiro doce. Mas um estudo feito por cientistas da Universidade de Leuven, na Bélgica, revelou que o cheiro da morte é bem mais que isso. Um cadáver libera mais de 400 compostos orgânicos voláteis, produzidos por bactérias que transformam os tecidos do corpo em gases e sais.
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Porém, o aroma adocicado que algumas pessoas sentem com mais intensidade existe mesmo. Isso porque alguns dos compostos voláteis que o corpo libera após a morte também são produzidos por frutas, particularmente quando elas apodrecem.
Outra curiosidade em relação aos corpos dos mortos tem relação com os pelos e unhas. Vivem dizendo por aí que eles nunca param de crescer, nem mesmo quando a gente morre. Mas não é bem assim. O folículo do pelo e a matriz da unha de fato continuam vivos após a morte. Porém, é preciso que exista regulação hormonal e fornecimento de proteínas e óleos para que os pelos e as unhas cresçam.
O engraçado é que as unhas dos cadáveres parecem mesmo maiores. Por quê? Como o corpo desidrata, a pele ao redor da unha se retrai. Isso faz com que ela pareça mais longa do que é. Com os pelos, a mesma coisa. A pele do rosto, por exemplo, também resseca, fazendo com que os pelos da face pareçam mais proeminentes.
Com informações de Marina Demartini, da EXAME.com.