Conseguimos encontrar a consciência. Suas marcas são bem claras no nosso cérebro. E ele assim, esperto, é bem diferente do cérebro inconsciente, sedado. Para enxergar o comportamento de uma atividade cerebral consciente, cientistas anestesiaram voluntários. Enquanto estavam acordados, o cérebro ficava ativo, cheio de conexões e fluxos de ideias. Com a sedação, as redes não eram tão variadas, e o cérebro parecia executar padrões sempre repetitivos.
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A consciência tem toda essa atividade, mas não é como se todos os neurônios estivessem ligadões o tempo todo. Existe um nível ideal de conectividade entre eles, uma composição ótima explorada pelo cérebro que garante que as mensagens sejam repassadas com complexidade e sentido, mas sem confusão – e é aí que mora a consciência.
Pense na cidade: para ir de um ponto a outro, é possível ir linearmente, mas, assim, não se apreende o espaço em volta, a cidade como um todo não faz sentido – é como a inconsciência. Mas, explorando os caminhos e as possibilidades entre os dois pontos, aí sim, domina-se o espaço. E é essa capacidade de circular pelas mais variadas rotas que compõe a consciência.
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Fonte: Large-scale signatures of unconsciousness areconsistent with a departure from critical dynamics, Enzo Tagliazucchi et al.
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