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81,8% dos paulistanos adultos têm anticorpos neutralizantes contra o Sars-CoV-2, diz pesquisa

Segundo levantamento do projeto SoroEpi MSP, casos graves e mortes por Covid-19 na cidade de São Paulo devem continuar em queda caso a vacinação siga no ritmo atual.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 25 jul 2022, 11h43 - Publicado em 10 nov 2021, 14h13

Na última terça-feira (9), foi divulgada a sétima fase do projeto SoroEpi MSP, uma série de estudos responsáveis por monitorar a prevalência de infecção por Sars-CoV-2 no município de São Paulo. Os resultados são positivos: 52,8% da população adulta da cidade possui anticorpos contra a nucleoproteína do vírus, enquanto 81,8% dos paulistanos contam com anticorpos neutralizantes. 

Os anticorpos contra a nucleoproteína do Sars-CoV-2 são aqueles que aparecem após o contato com o vírus, ou seja, depois de a pessoa ter enfrentado uma infecção. Já os anticorpos neutralizantes estão mais ligados à imunidade adquirida através das vacinas. A CoronaVac também induz anticorpos contra a nucleoproteína, por conter o vírus inativo em sua composição.

Os pesquisadores analisaram 1.055 amostras de sangue coletadas em 160 regiões da cidade. Além de medir o nível de anticorpos, a equipe também comparou a prevalência deles nos distritos mais ricos e mais pobres da capital. O projeto SoroEpi é financiado por Instituto Semeia, Ipec, Grupo Fleury e Todos pela Saúde. 

O contraste entre as populações de diferentes níveis socioeconômicos traz uma informação já esperada: as pessoas de baixa renda tiveram maior contato com o vírus, tendo uma soroprevalência de anticorpos contra nucleoproteína estimada em 62,2%. Enquanto isso, o número foi de 43,1% entre aqueles com maior poder aquisitivo. Por outro lado, não foram encontradas diferenças significativas no índice de anticorpos neutralizantes em pessoas ricas (81,3%) e pobres (82,3%). A homogeneidade é positiva, pois indica que a vacina está sendo oferecida de maneira uniforme à população. 

Também foram feitas comparações com o último censo do SoroEpi MSP, realizado em abril deste ano. Na época, a vacinação ainda estava em seu estágio inicial no Brasil, e os números refletem a situação. De lá para cá, a fração de adultos não vacinados caiu de 83,6% para 4,1%. Consequentemente, a porcentagem da população com anticorpos neutralizantes aumentou de 33,3% para 81,8%. 

De acordo com os pesquisadores, se o ritmo de vacinação atual for mantido, incluindo o oferecimento de doses de reforço, a tendência é que os casos graves e mortes por Covid-19 continuem caindo na cidade de São Paulo. O estudo não considerou os menores de 18 anos.

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