Top 10: Os arquitetos mais importantes da história
Conheça os 10 profissionais da área que ajudaram a mudar para sempre o modo como encaramos as cidades, as casas e os ambientes em que vivemos
PERGUNTA Romário Oliveira, Salvador, BA
10. Oscar Niemeyer (1907-2012)
OBRAS Igreja da Pampulha (foto), Sede da ONU (Nova York) e Palácio da Alvorada (Brasília)
Começou como estagiário de um dos grandes arquitetos brasileiros, Lucio Costa, mas acabou superando-o em fama e influência. Conhecido por seus projetos com linhas curvas (que dizia serem inspiradas pelo corpo feminino) e sua paixão por concreto armado.
9. Norman Foster (1935-)
OBRAS Estádio de Wembley (Londres) e 30 St Mary Axe (foto)
Suas obras são diversas: prédios, galerias, aeroportos e até uma estação espacial! Em comum, todas elas usam tecnologia de ponta – o britânico ficou famoso, nos anos 1970, por liderar o movimento high-tech na arquitetura. Atualmente, planeja assentamentos em Marte a serem criados com impressoras 3D.
8. Renzo Piano (1939-)
OBRASCentre Georges Pompidou (Paris) e The Shard (foto)
Filho de peixe peixinho não é: o italiano veio de uma família de construtores com uma vertente bem conservadora. Mas foi estudar em Milão e desenvolveu um estilo amplo, mundialmente conhecido pelo uso de materiais exclusivos e detalhes surpreendentes.
7. Zaha Hadid (1950-2016)
OBRAS BMW Central Building (Leipzig), Bridge Pavillion (Zaragoza) e Heydar Aliyev Center (foto)
Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura, em 2004. Nos últimos anos, a carreira dessa iraquiana naturalizada britânica decolou, com mais de 950 projetos em 44 países. Ela elaborou extraordinários “esboços-pinturas” e apreciava formas gigantescas e ousadas.
6. Frank Lloyd Wright (1867-1959)
OBRAS Museu Guggenheim de Nova York e residência Fallingwater (foto)
É considerado por muitos o maior arquiteto norte-americano de todos os tempos. Não frequentou uma escola nessa área, mas teve um excelente professor: o lendário Louis Sullivan, figura central que definiu o estilo dos arranha-céus dos EUA. Gostava de criar prédios “orgânicos”, com formas naturais que tentam interagir com o ambiente ao redor.
5. Frank Gehry (1929-)
OBRAS Museu Guggenheim de Bilbao, Dancing House (Praga) e UTB Building School (foto)
É impossível não ficar impressionado pelas formas ousadas e desconstrutivistas desse canadense naturalizado norte-americano. Um dos mais importantes arquitetos da nossa era, tornou-se uma grife solicitada: projetou recentemente a Fundação Louis Vuitton e a nova sede do Facebook.
4. I. M. Pei (1917-2019)
OBRAS Pirâmides do Louvre (foto) e Bank of China Tower (Hong Kong)
É conhecido pelo uso de formas geométricas, mas rejeita o rótulo de modernista. Faz questão de adequar seu estilo ao contexto social de cada obra. Em 1983, ganhou o Pritzker e transformou o prêmio de US$ 100 mil em bolsas de estudo para chineses aprenderem arquitetura nos EUA.
3. Ludwig Mies Van der Rohe (1886-1969)
OBRAS Crown Hall (foto) e apartamentos Weissenhof (Stuttgart)
“Menos é mais.” Foi com essa premissa que o alemão liderou a corrente moderna da arquitetura, ao lado de Le Corbusier e Walter Gropius (com quem fundou a influente escola Bauhaus). Esse minimalismo fica visível nas linhas e ângulos retos de seus projetos, com muito concreto, vidro e aço.
2. Antoni Gaudí (1852-1926)
OBRA Sagrada Família (foto)
A igreja cartão-postal de Barcelona ocupou 40 anos de Gaudí – e ele morreu sem vê-la pronta. Quando for concluída, em 2026, será a mais alta da Europa, com 172 m. A cidade catalã conta com diversas outras obras desse gênio, facilmente reconhecíveis por suas inspirações na natureza. Ele foi um dos pioneiros, por exemplo, no aproveitamento de luz natural.
1. Le Corbusier (1887-1965)
OBRAS Villa Savoye (Paris) e Unitè d’Habitacion (foto)
A ordem desse top 10 pode ser questionada, mas dificilmente você verá um ranking que não coloque esse suíço no topo. Inspirado na razão áurea (uma proporção matemática considerada harmônica), ele bolou uma série de medidas para orientar seus projetos. Tratava as casas como “máquinas de morar”: os projetos tinham que ser usados e tinham que ser funcionais. Também propôs uma nova planificação urbana, mais adequada à vida moderna.
CONSULTORIA Arquitetos Guilherme Wisnik, Valentina Figueroa e Mauricio Del Nero
FONTES Sites The Pritzker Prize, ArchDaily e Architecture & Design