Marilyn Monroe foi assassinada?
Desde que a atriz sofreu uma overdose em 5 de agosto de 1962, teorias da conspiração alegam que, na verdade, sua morte foi encomendada
1) Paraíso astral
Marilyn Monroe foi encontrada morta no quarto de sua mansão, em Brentwood, pelo psiquiatra Ralph Greenson e pela empregada Eunice Murray. A princípio, parecia suicídio. Mas pessoas próximas à atriz afirmaram que ela estava em uma boa fase, fechando contratos para novos filmes. Uma carta ao ex-marido Joe DiMaggio encontrada em uma agenda sugeria que eles estavam reatando.
2) Cena de crime… ou cenário?
Embora Greenson e Eunice tenham descoberto o corpo em torno da meia-noite, a polícia só foi informada às 4h. Os primeiros policiais que entraram no quarto acharam tudo muito estranho. Parecia uma cena montada: a atriz até segurava um telefone. Havia um frasco vazio de remédios, mas nenhum copo. Como Marilyn teria engolido 40 comprimidos a seco?
3) Relatos confusos
Eunice e Greenson se contradisseram várias vezes nos depoimentos. Primeiro, disseram que acharam a atriz por volta da meia-noite, mas demoraram a chamar alguém porque queriam avisar o estúdio 20th Century Fox primeiro. Em outra versão, a empregada afirmou que viu a luz do quarto acesa às 3h e chamou o psiquiatra. Ele teria arrombado a porta às 3h50.
4) Overdose relax
O corpo de Marilyn estava tão arrumadinho na cama que parecia que a atriz estava dormindo. O legista Theodore Curphey contestou: se tivesse sido mesmo overdose de barbitúricos, ela teria sentido dor e seu corpo estaria contorcido. Também não havia vômito no quarto. Na autópsia, não foram encontrados no estômago resquícios de tinta amarela – cor da cápsula dos calmantes.
OS SUSPEITOS
5) John F. Kennedy
Marilyn manteve um caso com o então presidente dos EUA. Em seu diário, que sumiu pouco antes de sua morte, ela teria registrado confissões de JFK sobre a Guerra Fria – inclusive um hipotético plano da CIA para matar o líder cubano Fidel Castro. Ou seja: ela sabia demais e precisava ser eliminada. Outro problema para JFK: a loira estava cada vez menos disposta a esconder o caso entre eles.
6) Robert Kennedy
Ela também se envolveu com o irmão de JFK. Anos depois, Norman Jeffries, um dos empregados dela e genro de Eunice, afirmou que viu Robert e dois homens com maletas pretas perambulando pela mansão no dia da morte da atriz. Às 21h30, o trio expulsou os funcionários e saiu uma hora depois.
7) Frank Sinatra
Uma teoria diz que, durante um jantar com esse cantor, Pat Kennedy (irmã de Robert) e o mafioso Sam Giancana, Marilyn teria sido embriagada e estuprada por garotos de programa. Sinatra e Giancana teriam fotografado e prometido divulgar as imagens caso ela não se afastasse dos Kennedys. Joe DiMaggio planejou o funeral de Marilyn e, segundo boatos, proibiu a entrada de Frank Sinatra e dos Kennedys no velório.
8) Sam Giancana
Outro rumor dizia que a máfia havia conseguido o primeiro papel de Marilyn e que ela tinha um caso com um assistente de Giancana. Mas, a pedido do gângster e dos Kennedys, cinco mafiosos teriam assassinado a atriz introduzindo calmante no ânus dela (não deixando, assim, marcas no corpo.
EXPLICANDO A VERDADE
Teste do suicídio ainda é a mais provável
– Marilyn já havia tentado se matar outras quatro vezes.
– Ela havia acabado de ser demitida do filme Something’s Got to Give.
– Suas oscilações de humor eram famosas.
– Ela realmente tomava certos remédios pela via anal, o que explica a ausência do copo ou de vestígios das pílulas no estômago.
– Jeffries pode ter inventado a visita de Robert Kennedy para livrar sua tia Eunice, que, por nervosismo, se contradizia nos depoimentos.
– A overdose pode ter sido acidental. Segundo Marilyn Monroe: A Biografia, pode ter havido uma falha de comunicação entre Greenson e outro médico que passara a tratar a atriz, Hyman Engelberg. O primeiro prescreveu hidrato de cloral e o segundo, pentobarbital. A mistura acabou matando-a.