Teoria da Conspiração: Doppelgänger, a sua cópia maligna
Viu alguém exatamente igual a você andando por aí? Talvez não seja loucura ou paranoia
1) Má influência
A teoria de que todos temos pelo menos um “gêmeo” por aí possui diversas origens. A maioria remonta à cultura alemã – onde, inclusive, surgiu o termo doppelganger (que significa “duplo ambulante”). Ele foi usado pela primeira em 1796, no romance Siebenkas, do francês Jean Paul (pseudônimo de Johann Paul Richter)em 1796. Nele, o protagonista é convencido por sua cópia a forjar a própria morte para se livrar da esposa
2) Um vulto que segue
No folclore alemão, há também a lenda de uma criatura mística que teria a capacidade de escolher, por qualquer motivo, uma “vítima” e copiar até mesmo as características mais profundas dela. Depois do processo de duplicação, o ser passaria a acompanhar o indivíduo por onde ele fosse, mas apenas imitando-o, sem más intenções
3) Não dê ouvidos
Em diversas mitologias, ver a própria cópia significaria um presságio de mau agouro ou até mesmo um aviso de que a morte está próxima. Essa vertente também persiste: uma das versões da lenda alega que, quando conversam com o “original”, os doppelgangers aparentam dar conselhos de vida, mas estão, na verdade, plantando ideias maléficas e desvirtuadas
4) Só pode haver um
Há uma teoria menos sobrenatural e mais estatística: a de que, entre as 7 bilhões de pessoas na Terra, todo mundo tem um sósia 100% idêntico perdido por aí. Porém, apersonalidade seria oposta. Se um é gentil e caridoso, o outro é ríspido e egoísta. Se um é inteligente, o outro é estúpido. Caso se encontrem, inevitavelmente tentam um eliminar ao outro
5) Relatos selvagens
Ao longo da história, já houve diversos registros de suspeita de doppelgänger. Um dos mais famosos foi descrito por Goethe, autor de Fausto, em sua autobiografia,Memórias: Poesia e Verdade. Ao despedir-se de sua amada, Frederica Brion, para ir à cidade de Drusenheim, o escritor viu uma cópia de si andando no sentido inverso. Mas o duplo estava vestindo uma roupa cinza e dourada
6) Na sala de aula
Durante uma aula da professora de francês Emile Sageé, que lecionou na Letônia durante o século 19, treze alunas viram um doppelganger surgir ao lado dela e imitar seus movimentos. Depois, durante uma aula de costura, enquanto a professora cuidava do jardim, as alunas viram o duplo aparecer em uma cadeira. Em ambos os momentos, Emileé declarou ter sentido muita fraqueza
7) Sanatório insano
O sanatório de Waverly Hills, em Louisville, nos EUA, também é fonte de diversas histórias. Quando a equipe do programa de investigação sobrenatural Ghost Adventures esteve por lá, presenciou o fenômeno em primeira mão: um dos membros da equipe, Aaron Goodwin, afirmou ter visto o duplo do colega Nick Groff perturbando as gravações. Clique aqui para conferir
Por outro lado…
“Assombração” pode ter explicação neurológica
– O DNA humano é tão complexo que permite uma quantidade quase infinita de aspectos físicos. Além disso, com o tempo, cada pessoa ganha outras características ao longo da vida: cicatrizes, cortes de cabelo, alterações na dentição… Encontrar alguém 100% igual a você é praticamente impossível
– Os casos podem ser fruto da autoscopia – fenômeno neurológico em que a pessoa experimenta a sensação de enxergar a si mesmo e ao mundo como se estivesse fora do próprio corpo. Na psiquiatria, a autoscopia recorrente pode ser sintoma de esquizofrenia e epilepsia
– Comprovando que o fenômeno pode ser biológico, em 2006, pacientes de uma pesquisa do Hospital Universitário de Genebra, na Suíça, conseguiram ver, sentir e tocar suas “cópias” depois de serem estimulados eletricamente no lobo temporoparietal esquerdo. É nessa parte do cérebro que estão guardadas informações a respeito da própria imagem e personalidade
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FONTES Sites Listverse, Paranormal Encyclopedia, Ancient Origins e livro On Heautoscopy or the Phenomenon of the Double: Case Presentation and Review of the Literature, de J. M. R. Damas Mora, F. A. Jenner e S. E. Eacott.