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Quem é o maior medalhista olímpico?

Relembre a carreira do nadador Michael Phelps e da ginasta Larissa Latynina. E mais: os grandes medalhistas do Brasil

Por Juliana Sayuri e Marcel Nadale
Atualizado em 22 fev 2024, 10h47 - Publicado em 12 jun 2012, 10h42

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Não tem pra ninguém: depois dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o norte-americano Michael Phelps está nadando de braçada na concorrência. Ele soma 28 medalhas – dez a mais que a segunda colocada, a ginasta ucraniana Larissa Latynina, que subiu ao pódio 18 vezes pela União Soviética entre 1956 e 1964.

No Rio, Phelps conquistou cinco ouros: 200 m estilo borboleta, 200 m estilo medley, revezamento 4 por 100 m estilo livre, revezamento 4 por 200 m estilo livre e revezamento 4 por 100 m estilo medley (onde ainda ajudou sua equipe a cravar um novo recorde olímpico, de 3:27.95). Ainda levou uma prata, nos 100 m estilo borboleta.

Phelps começou sua carreira nos Jogos de 2000, em Sydney, na Austrália, onde se tornou a pessoa mais jovem a se classificar para a equipe de natação olímipica dos EUA, aos 15 anos. Não levou nada, mas já dava sinais do que vinha por aí. A partir de 2004, virou uma máquina, quase sempre vencendo: obteve 23 de ouro, 3 de prata e 2 de bronzes. Com isso, é também a pessoa com mais medalhas de ouro da história.

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E do Brasil?

Atualmente, os maiores campeões olímpicos brasileiros são os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Ao longo de cinco Jogos, Scheidt acumulou duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Grael tem duas de ouro, uma de prata e duas de bronze.

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A boa notícia é que, nas próximas Olimpíadas, em Tóquio, um brasileiro já pode empatar com esse total – ou até superá-lo. O baiano Isaquias Queiroz surpreendeu a todos com três medalhas nas competições de canoagem na Rio 2016: duas de prata e uma de bronze. Ele tem plenas chances de voltar a disputar as mesmas três categorias (e classificar entre os três primeiros) em 2020.

Nos esportes coletivos, quem brilha mais é o jogador de vôlei Serginho. O líbero conquistou o ouro na Olimpíada do Rio, um feito que também havia obtido em Atenas (2004). Com as as pratas obtidas em Pequim (2008) e Londres (2012), seu total final é de quatro pódios.

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Mais sobre Larissa, a “vice”

Larissa Latynina fez a sua estreia aos 19 anos, no campeonato mundial em Roma, defendendo a antiga URSS. Dois anos depois, disputou as Olimpíadas de Melbourne, na Austrália, onde ficou famosa pela precisão e sincronia em saltos. Em 1966, depois do campeonato mundial na Alemanha, Larissa pendurou o colã e entrou nos bastidores do esporte: foi técnica da equipe soviética até 1977 e fez parte da organização das Olimpíadas de Moscou, em 1980.

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Além das medalhas, recebeu várias honrarias – entre elas, uma homenagem do International Gymnastics Hall of Fame e o título de Ordem de Honra, do presidente Vladimir Putin (em 2000). Hoje, já aposentada, a maior campeã olímpica vive com a família em Semenovskoye, perto de Moscou.

FONTE Olympic.org

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