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Quem é o maior medalhista da história?

Não é Carl Lewis. Nem Jesse Owens. Mas uma ucranianinha que gostava mesmo era de balé: a ginasta Larisa Latynina. Aos 29 anos ela se tornava o único ser humano com quase 5 quilos de medalhas olímpicas. Foram 18, conquistadas entre 56 e 64. Metade, de ouro. Além dela, só três conseguiram nove ouros na […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h14 - Publicado em 18 abr 2011, 18h49

Não é Carl Lewis. Nem Jesse Owens. Mas uma ucranianinha que gostava mesmo era de balé: a ginasta Larisa Latynina. Aos 29 anos ela se tornava o único ser humano com quase 5 quilos de medalhas olímpicas. Foram 18, conquistadas entre 56 e 64. Metade, de ouro. Além dela, só três conseguiram nove ouros na vida.

Um foi o corredor finlandês Paavo Nurmi (1897-1973). O homem era viciado no que fazia. Adolescente, apostava corrida com trens a caminho do trabalho. Aos 27 já era um veterano com dois ouros nas costas. Foi quando chegou aos jogos de 24, em Paris, com um baita problema. As finais das provas de 1500 metros e dos 10 mil metros estavam marcadas para o mesmo dia, com um intervalo de uma hora. Seria impossível ganhar as duas, ainda mais com o calor insuportável que fazia. Antes da batelada de corridas, todo mundo queria saber para qual Nurmi tinha dado prioridade. Mas ninguém ficou sabendo: ele não só venceu ambas como cravou um recorde olímpico em cada. Paavo treinara exatamente para isso, simulando o que ia acontecer na Olimpíada. Insano? Claro. Menos para o menino que corria sozinho na ferrovia. E que continua só. Nunca mais apareceria alguém como Nurmi nas pistas.

Nas pistas. Porque nas piscinas apareceu. Além de também ter ganho nove ouros, esse nadador fez algo mais. Arrogante, o americano Mark Spitz chegou a Munique-72 decidido a ganhar seis ouros e viraria o maior da história. Afinal, ninguém nunca tinha vencido tanto em uma Olimpíada só. Dito e quase feito. A certa altura, ele já tinha cinco vitórias. A perseguida sexta, Spitz conseguiria até por telefone: bastava vencer no revezamento 4×100 medley, e o time americano era imbatível. Mas no caminho havia uma pedra: os 100 metros livres. Spitz não era o favorito, então pediu ao seu treinador, Sherm Chavoor, para não disputar essa final, poupando-se para o sossego do revezamento. Chavoor: “Ah é? Rapaz, ou você nada os 100 metros, ou está fora do revezamento. E adeus recorde”. Spitz cedeu. E, nessa prova mesmo, ganhou o sexto ouro. No dia seguinte, levaria o sétimo.

Eles também merecem

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Mais quatro recordistas supremos

Carl Lewis

O americano foi o único a ter nove ouros, além de Mark Spitz, Paavo Nurmi e Larisa Latynina. Venceu a mesma prova em quatro Olimpíadas. No salto em distância, em 84, 88, 92 e 96

Al Oeter

Dos EUA. É o único além de Lewis a ficar invicto por doze anos numa prova. No disco, em 56, 60, 64 e 68

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Steve Redgrave

Só o neozelandês ganhou em cinco Olimpíadas, mas por categorias diferentes. No remo, em 84, 88, 92, 96, e 2000

Vitaly Sherbo

Apenas o bielorusso levou quatro medalhas de ouro no mesmo dia. Na ginástica olímpica, em 92

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