Quantas camisas já foram imortalizadas na NBA?
Até agora, 149 pessoas já tiveram seu vestuário “aposentado”. A homenagem funciona assim: quando um craque das quadras encerra a carreira, a camisa com que ele se consagrou é retirada da lista do time. Com a tal imortalização, ninguém mais vai poder usar o número do antigo ídolo naquela equipe. Nos próximos meses, o total […]
Até agora, 149 pessoas já tiveram seu vestuário “aposentado”. A homenagem funciona assim: quando um craque das quadras encerra a carreira, a camisa com que ele se consagrou é retirada da lista do time. Com a tal imortalização, ninguém mais vai poder usar o número do antigo ídolo naquela equipe. Nos próximos meses, o total de camisas imortalizadas chegará a 150 com a aposentadoria do número 33 do Chicago Bulls, a camisa do ala Scottie Pippen. Mas no meio dessa galera toda não há apenas jogadores: técnicos também atingiram a imortalidade. O treinador do New York Knicks, Red Holzman, por exemplo, foi homenageado com o exótico número 613, uma referência à quantidade de vitórias comandadas por ele. Outro imortalizado sem nunca ter arremessado uma bola foi Walter Brown, fundador e presidente do Boston Celtics, que depois de morrer ganhou a camisa número 1 como homenagem póstuma. Brown, aliás, foi quem lançou o costume de pendurar camisas na NBA, imortalizando o 14 de Bob Cousy e o 22 de Ed Macauley, em 16 de outubro de 1963. Além de pioneiro, o Boston é também o recordista em homenagens, com 22 números tirados de circulação. Essa multidão de imortais já começa a dar problemas. Em 2003, o ala-pivô Karl Malone desistiu de jogar no Boston, entre outras razões, por não poder usar o número 32. No fim, Malone foi para o Lakers, que até pensou em ressuscitar o 32 de Magic Johnson, mas acabou dando o 11 – e um caminhão de dólares – ao craque. A ressurreição não seria uma novidade: a pedido do imortal Jim Loscutoff, o Boston reviveu seu número 18. Mas, anos depois, reaposentou-o com o nome de outro atleta.
Time dos sonhos
Juntos, os cinco jogadores e o técnico da nossa equipe de imortais conquistaram 30 títulos
JULIUS ERVING
Atuando como ala, Erving tinha uma forma de se movimentar com giros rápidos e enterradas agressivas que revolucionou o basquete. Até hoje, só ele e Oscar Robertson tiveram dois números diferentes aposentados em dois clubes no caso de Erving, o 32 do New Jersey Nets e o 6 do Philadelfia 76ers
MICHAEL JORDAN
Com 32 292 pontos em 1 072 jogos, “Air” Jordan tem a maior média de cestas da liga: são 30,12 pontos por jogo. Além de ter a 23 do Chicago Bulls tirada da lista, ele também imortalizou a 23 do Miami Heat, clube pelo qual nunca jogou. Foi uma homenagem idealizada pelo técnico do Heat pelos “serviços à evolução do esporte”
BOB COUSY
Junto com Ed Macauley, o armador foi o primeiro jogador a ter um número aposentado o 14 do Boston Celtics. Conhecido como “Houdini” das quadras pela sua habilidade nas assistências (foi o líder nesse quesito em oito temporadas), Cousy conquistou seis títulos com o Boston Celtics cinco seguidos, de 1959 a 1963
KAREEM ABDUL-JABBAR
Seus números falam por si: Abdul-Jabbar é o primeiro nos rankings de pontos (38 387!) e de minutos em quadra (57 446!), segundo no de tocos (3 189) e no de jogos disputados (1 560). Eleito o melhor da temporada por seis vezes, teve seu número 33 imortalizado pelas duas equipes que defendeu, Los Angeles Lakers e Milwaukee Bucks
WILT CHAMBERLAIN
É disparado o maior reboteiro da história. Em 1962, marcou 100 pontos em uma única partida, contra o New York Knicks. Quando o assunto é imortalização, o pivô é dono de mais um recorde: seu número 13 foi aposentado por três times diferentes, o Golden State Warriors, o Philadelfia 76ers e o Los Angeles Lakers
ARNOLD “RED” AUERBACH
O técnico mais famoso do Boston Celtics recebeu a homenagem com o número 2 por ser a segunda pessoa mais importante na história do clube (atrás apenas de Walter Brown, o fundador). À frente do time, Auerbach conquistou nove títulos entre 1950 e 1966, sendo oito seguidos. Aposentado, assumiu a presidência dos Celtics e faturou mais sete canecos