Varia de acordo com a vontade dos organizadores de cada torneio, mas o mais comum nas grandes competições é ter seis bolinhas na quadra e trocá-las por bolinhas novas a cada nove games. As únicas coisas que a Federação Internacional de Tênis (ITF) determina é que o número de bolas seja 2, 3, 4 ou 6 e que o primeiro conjunto de bolas usado no jogo seja trocado dois games antes do período estipulado, por se tratar das bolinhas usadas durante o aquecimento. Portanto, o mais comum é que as bolas que começam o jogo sejam descartadas ao final do sétimo game. Claro que, se alguma bolinha se romper ou se desgastar demais antes da troca prevista, o juiz pode determinar que ela seja substituída antes do tempo. Mas isso não é comum, primeiro porque a ITF é extremamente rigorosa com os testes de qualidade das bolinhas – anualmente, a federação divulga uma lista das marcas aprovadas nos testes de peso, medidas, cor, deformação, quique etc. – e depois porque nove games não é tanto tempo assim. Em grandes campeonatos (como os quatro do Grand Slam) é usado um caminhão de bolinhas. Em Wimbledon 2003, por exemplo, a marca Slazenger, que patrocina o evento, divulgou que 52,2 mil bolinhas foram produzidas exclusivamente para quicar na sagrada grama inglesa. E acredite: todas essas bolinhas passam por um teste manual antes de entrar em jogo. Além de pressioná-las com os dedos para ver se a pressão está correta, os juízes fazem a prova do quique: soltas de uma altura de 2,55 metros, elas devem chegar à faixa entre 1,34 e 1,47 metro depois do quique. Em jogos amadores, o controle das bolinhas é menos rigoroso. Em jogos de crianças até 14 anos, as bolinhas não são trocadas durante o jogo. Geralmente, um tubo de três bolinhas é usado em dois ou três jogos. Já entre os mais velhos (até 18 anos), o mais comum é um tubo novo por jogo.