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Qual é a maior cachoeira do mundo?

A queda é de quase um quilômetro de altura

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h01 - Publicado em 18 abr 2011, 18h54

A campeã em altura é o salto Angel, no sul da Venezuela. Lá, a água do rio Churún despenca 979 metros do alto da montanha Auyan Tepui — sugestivamente, “montanha do diabo”, no dialeto dos índios locais. Encravada em um platô rochoso na floresta amazônica, ela foi batizada em homenagem ao seu descobridor, o aventureiro americano James Angel. A bordo de um pequeno monomotor, Angel avistou a cachoeira em 1937, durante uma expedição em busca de ouro. Ele tentou aterrissar perto do topo, mas acabou atolado em um pântano e ficou perdido na selva por 11 dias. Se o Salto Angel é campeão indiscutível em altura, quando se fala em volume d’água o primeiro lugar fica com as cataratas do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e a Argentina.

Elas têm uma vazão média de 1 756 metros cúbicos por segundo, quantidade que pode aumentar absurdamente durante as chuvas do verão, entre novembro e março. “Nas enchentes de 1983, foram registradas vazões de 35 mil metros cúbicos por segundo”, diz o hidrólogo (especialista em recursos hídricos) Heinz Dieter Fill, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O nome das cataratas não poderia ser mais adequado: na língua dos índios guaranis, Iguaçu significa “água grande”. Quinze quilômetros antes de se juntar ao rio Paraná, o rio Iguaçu vence um desnível médio de 65 metros, precipitando-se em um estreito cânion com 270 saltos. O primeiro a descrever as cataratas foi o explorador espanhol Álvar Nuñes Cabeza de Vaca, que escapou por pouco de ter seu barco engolido pela ferocidade das quedas em 1541, quando descia o rio Iguaçu à procura de uma rota para Assunção, no Paraguai.

Até o final do século 19, as cataratas do rio Niágara, na divisa dos Estados Unidos com o Canadá, eram consideradas a cachoeira com maior volume d’água do mundo. Porém, a construção de três usinas hidroelétricas, que desviaram parte do rio, reduziu a vazão das cataratas, que hoje gira em torno de 1 000 metros cúbicos por segundo.

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