Atualmente, é a Trinidad Scorpion Butch T, desenvolvida numa empresa australiana em abril de 2011 com base em um fruto de Trinidad e Tobago. Esse tipo de “aprimoramento” em laboratórioé comum: as pimentas são fáceis de cultivar, possuem sementes abundantes e o cruzamento entre variedades selvagens cria híbridos ainda mais ardidos que os originais. A Scorpion atinge 1,1 milhão na escala Scoville, criada pelo farmacologista Wilbur Scoville para medir a pungência das pimentas. Isso significa que, para perder o sabor picante, ela precisa ser diluída 1,1 milhão de vezes em água e açúcar!
FALSA PARENTE
A pimenta-do-reino não é uma pimenta. Estas são originárias das Américas, enquanto a do-reino (Piper nigrum) é típica da Índia, feita do grão de uma planta trepadeira
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NO DOS OUTROS É REFRESCO
As atuais campeãs na escala Scoville
1º Trinidad Scorpion, Butch T
PUNGÊNCIA: 1.107.000
É tão forte que é preciso usar luvas para manipulá-la! Deve ser matéria-prima para molhos e gás pimenta.
2º Bhut Jolokia
PUNGÊNCIA: 1.001.000
Também conhecida como pimenta-fantasma. É da família das nagas, nativa da Índia e de Bangladesh e cultivada há séculos.
3º 7 Pot Barrackpore
PUNGÊNCIA: 987.000
Mais uma variedade resultado de cruzamentos entre híbridos. Barrackpore é uma cidade da Índia, mas a pimenta 7 Pot é originária de Trinidad e Tobago.
4º Moruga Laranja
PUNGÊNCIA: 981.000
Parece um pimentão retorcido. Também de Trinidad e Tobago, é usada industrialmente para fazer pós superpicantes.
5º Moruga Vermelha
PUNGÊNCIA: 952.000
Como sua parente laranja, é moída e transformada em pó. Esta variedade é bem popular no Haiti.
Velhas conhecidas
Para você ter uma referência, confira a pontuação das pimentas mais populares:
Malagueta
PUNGÊNCIA: De 60.000 a 100.000
Tabasco
PUNGÊNCIA: De 30.000 a 50.000
Pimenta-de-cheiro
PUNGÊNCIA: De 10.000 a 50.000
Dedo-de-Moça
PUNGÊNCIA: De 5.000 a 15.000
Jalapeño
PUNGÊNCIA: De 2.500 a 5.000
Biquinho
PUNGÊNCIA: 1.000
FONTES: Dave DeWitt, especialista em pimentas, Martin Bensinger, químico da Universidade do Novo México, e Dicionário Gastronômico: Pimentas, de Nelusko Linguanotto Neto