É a fossa das Marianas, depressão com 2.550 km de extensão e cerca de 11 km de profundidade, localizada entre o Japão e a Austrália. Perto dela, acidentes geográficos gigantes, como o monte Everest (8,8 km de altura) e o Grand Canyon (446 km de comprimento), ficam pequenos. A fossa é formada pelo choque entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. Apesar de se moverem na mesma direção, a placa do Pacífico é mais rápida e atropela a das Filipinas. O ponto mais profundo é a depressão Challenger, descoberta em 1960. À época, Don Walsh, dos EUA, e Jacques Piccard, da Suíça, usaram um submersível para chegar até 10,9 km de profundidade. Nos anos seguintes, só missões não tripuladas exploraram a fossa. O minissubmarino Nereus foi o que desceu mais: 10.902 m abaixo do nível do mar, em 2009.
IMPACTO PROFUNDO
James Cameron queria buscar referências para a sequência de Avatar na depressão Challenger. A ideia não vingou porque há risco de tremores na região desde o tsunami japonês de 2011.
FONTES: BBC, The New York Times, hypertextbook.com, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve e National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA (NOAA).
Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em abril
Golfinhos de Noronha têm linguagem própria. Conheça o significado das acrobacias
Em Marte, robô Curiosity encontra primeiro sinal de ciclo de carbono
Letterboxd do Papa: os filmes favoritos do cinéfilo Francisco
Análise genômica sugere que todas as rosas foram um dia amarelas

