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Quais são as piores torturas com cordas e barras?

Conheça o pau de arara, o estrado e o separador de joelho... se tiver coragem

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h34 - Publicado em 4 nov 2015, 13h41
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  • pendulo - tean zu - separador de joelho
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    Infelizmente, a história da tortura é tão antiga quanto a da civilização. Desde que o ser humano se organizou em sociedades e estabeleceu rivalidades, passou a criar técnicas para provocar dor física ou terror psicológico como forma de punição ou extração de informações. Os registros provam que esse sadismo independe da cultura, da religião vigente ou do sistema de governo: estava presente no Egito, em Roma, na Grécia, na China e na Índia . Prepare os nervos e encare a jornada por esse triste capítulo da inventividade humana – e descubra, no final, por que esse crime é hediondo, absurdo e ineficaz.

    ILUSTRAS Abacrombie Ink

    pau-de-arara

    Herança maldita

    O pau de arara é velho conhecido dos brasileiros. Foi usado para punir escravos e, recentemente, opositores da Ditadura Militar (1964-1985). O torturado é pendurado pelos joelhos em uma barra horizontal, com as mãos amarradas junto às canelas. Além de causar dores terríveis em todo o corpo, a posição o deixa totalmente vulnerável a espancamentos, choques ou queimaduras

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    USADO EM Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e El Salvador

    pendulo - tean zu - separador de joelho

    O peso da lei (da gravidade)

    Ser amarrado e pendurado pelos braços, atrás das costas, já é terrível. Mas o pêndulo ia além: os acusadores soltavam a corda brevemente, depois a seguravam novamente. A pessoa caía e brecava de forma brusca. O baque era tão violento que podia quebrar costelas e vértebras. Entre uma pergunta e outra, o interrogado nunca sabia quando seria arremessado de novo

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    USADO EM Europa Medieval

    Sem pressa

    Uma mesa e uma cadeira não assustam ninguém. O problema é o que está em cima da mesa. O preso é forçado a se sentar e sua mão é posicionada no Tean Zu, capaz de esmagar seus dedos muito lentamente – assim, o algoz pode conduzir o interrogatório com toda tranquilidade. Há também uma versão para os pés, o Kia Quen

    USADO EMSudeste Asiático

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    A boca do medo

    Imagine encaixar sua perna entre esses dentões de madeira. Esse instrumento é umseparador de joelho:ele ficava na altura das rótulas e, conforme os parafusos laterais eram girados, os espinhos iam se aproximando até perfurar a pele. Em algum momento, a pressão era tanta que eles destroçavam os ligamentos. Também dava para usar o aparelho nos cotovelos

    USADO EMEuropa Medieval

    estrado
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    Estica e puxa

    O estrado atravessou séculos e civilizações – do Egito à Europa Medieval, passando pela Grécia e por Roma. O interrogado é colocado deitado sobre uma placa, com pés e mãos amarrados. Se ele não “colaborar”, as cordas são puxadas – por alavancas, roldanas, pessoas ou até cavalos. A dor é excruciante. No limite, ossos e tendões são rompidos e juntas destroçadas

    USADO EM Egito, Babilônia, Grécia, Roma e Europa

    Esta é a parte 1 da matéria “AS PIORES TORTURAS DA HISTÓRIA”. Confira as outras partes:

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    PARTE 2: Quais são as piores torturas com caixas e jaulas?

    PARTE 3: Como era uma sessão de tortura na Cadeira do Dragão?

    PARTE 4: Quais são as piores torturas psciológicas?

    FONTES Livros The History of Torture and Execution, de Jean Kellaway, The History of Torture Throughout the Ages, de George Ryley Scott, eTortura: A História da Repressão Política no Brasil, de Antonio Carlos Fon; sites Arquivos da Ditadura, cnv.gov.br e ohchr.org

    CONSULTORIA John Schiemann, professor de ciências políticas da Fairleigh Dickinson University e autor de Interrogational Torture: Or How Good Guys Get Bad Information with Ugly Methods, Alfred W. McCoy, professor de história da Universidade de Wisconsin e autor de A Question of Torture: CIA Interrogation, from the Cold War to the War on Terror, e Darius Rejali, professor de ciências políticas do Reed College e autor de Torture and Democracy

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