Por que roncamos?
O fenômeno é provocado pela vibração de alguns tecidos por onde o ar passa quando respiramos. O ruído mais freqüente é causado pela passagem do ar na parte mole do palato (céu da boca) e na úvula (campainha), dentro da cavidade bucal. A língua, em alguns casos, também vibra, acentuando o barulho. O fenômeno pode […]
O fenômeno é provocado pela vibração de alguns tecidos por onde o ar passa quando respiramos. O ruído mais freqüente é causado pela passagem do ar na parte mole do palato (céu da boca) e na úvula (campainha), dentro da cavidade bucal. A língua, em alguns casos, também vibra, acentuando o barulho. O fenômeno pode ser disparado por uma série de fatores, como aumento das amígdalas ou da adenóide (tecido no interior do nariz), desvio do septo nasal ou no caso da ingestão de álcool ou tranqüilizantes, que provocam aumento na flacidez dos tecidos. Essa última é uma questão-chave, porque, quando dormimos, os tecidos entram em relaxamento e ficam mais flácidos – por isso, só roncamos durante o sono. “O ronco, por si só, não representa um problema, mas pode ser perigoso quando associado à apnéia, que consiste em paradas momentâneas da respiração durante o sono”, explica o otorrinolaringologista Gilberto Formigoni, da Universidade de São Paulo (USP).
A apnéia pode causar uma redução da oxigenação de vários órgãos, como o cérebro, causando sonolência diurna, irritabilidade e perda de memória, entre outros efeitos.
Relaxamento dos tecidos e respiração profunda criam som característico do ronco
1. O tipo de ronco mais comum é causado pela vibração em dois pontos – no palato (céu da boca) e na úvula (campainha)
2. O ruído pode ser provocado também pela vibração dos tecidos moles no interior do nariz
3. Quando dormimos, essas estruturas ficam mais relaxadas – e nossa respiração, mais profunda e pesada. Ambos os fatores tornam bem mais ruidosa a vibração dos tecidos
Expulsão de corpos estranhos é a razão de ser da tosse
O sistema respiratório detecta a presença de corpos estranhos nas vias que levam o ar para os pulmões – partículas de poeira ou catarro, por exemplo
A reação imediata do organismo a esses intrusos é uma forte contração do diafragma (plexo solar), resultando em uma súbita expulsão do ar dos pulmões