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Os continentes continuam se movimentando?

A dança continental não para, não para, não para, não

Por Erin Mizuta
Atualizado em 22 fev 2024, 11h22 - Publicado em 18 abr 2011, 18h35
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  •  (USGS/Wikimedia Commons)

    Sim. As placas tectônicas, que formam a superfície da Terra e sobre as quais estão os continentes e oceanos, se movem em média 10 centímetros por ano. “Para ter uma ideia, é a mesma velocidade com que nossas unhas crescem”, afirma o geólogo Felipe Antonio Toledo, do Instituto Oceanográfico da USP.

    Embora estejam sempre em movimento, as placas se deslocam com velocidades e direções diferentes. Por isso, vivem em constante tensão, o que se manifesta por meio das erupções vulcânicas e dos terremotos. O “motor” do deslocamento é o magma, uma mistura mineral incandescente com consistência de pasta de dente, que corre sob as placas. O que garante que o magma fique em constante movimento é a diferença de temperatura que ele alcança de acordo com a proximidade do centro da Terra. A porção mais próxima do centro aquece-se, sua densidade cai e ela sobe em direção à superfície. Ao mesmo tempo, a porção “fria” desce, formando um ciclo, que se repete há bilhões de anos. Graças a ele, ao longo da história da Terra os continentes se juntaram – formando um megacontinente chamado Pangeia -, se separaram e, de acordo com o que os geólogos já podem supor, estão se juntando novamente.

    Dropando nas placas
    Os continentes já estiveram ligados e no futuro se juntarão novamente

    PANGEIA – 230 milhões de anos atrás
    Na década de 1950, os cientistas comprovaram a existência de um supercontinente formado há 230 milhões de anos. Além da semelhança entre as linhas litorâneas, fósseis de plantas idênticas na costa do Brasil e da África e evidências de glaciação no sul da África, Índia e oeste da Austrália deixaram clara a existência do que se batizou de Pangeia

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    HOJE
    Todas as placas tectônicas estão em movimento atualmente, mas cada uma se move com uma velocidade e uma direção. A média de deslocamento é de 10,1 cm/ano, mas em algumas partes da placa Nazca (colada aos Andes), por exemplo, a velocidade chega a 18,3 cm/ano. A placa Dorsal do Sudeste Indiano, em compensação, move-se a 1,3 cm/ano

    NOVO SUPERCONTINENTE – DAQUI A 250 MILHÕES DE ANOS
    Com base na velocidade e direção com que as placas se movimentam hoje e nas características de cada uma delas, dá para prever que os continentes estão novamente se juntando, mas no sentido oposto ao da Pangeia. Neste processo é provável que algumas placas – como a Nazca (ao lado dos Andes) – sumam, sobrepostas por outra, mais espessa

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