É uma região que libera os bancos para fazer transações financeiras sem identificar envolvidos e com taxas reduzidas ou até nulas de impostos. Isso atrai investidores que não querem ter contas vinculadas a seu nome, assim como empresas querendo pagar menos impostos. Infelizmente, a confidencialidade das contas, o forte sigilo bancário e o controle fiscal mínimo também atraem dinheiro “sujo”, vindo de lavagem de dinheiro, corrupção e crime organizado.
A ilegalidade, porém, está na origem da grana, e não no ato de guardá-la num paraíso fiscal. Mesmo assim, após a crise financeira mundial, em 2008, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apertou o cerco aos paraísos fiscais, exigindo uma política de impostos transparente e o acesso de autoridades estrangeiras a dados de clientes. Na prática, contudo, pouco mudou.
Delaware tem o menor imposto corporativo dos EUA, exige pouca informação para abrir contas empresariais e não cobra nada de estrangeiros
LEIA MAIS
– E se o governo imprimisse mais dinheiro para dar aos pobres?
Conheça os maiores paraísos fiscais do mundo.
1º Delaware (estado americano)
2º Luxemburgo
3º Suíça
4º Ilhas Cayman
5º Reino Unido
6º Irlanda
7º Bermuda
8º Cingapura
9º Bélgica
10º Hong Kong