Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Mistérios da Deep Web, parte 1: o que é a Deep Web?

Navegar ou afundar: entenda as diferentes camadas da rede mundial de computadores

Por Kleyson Barbosa
Atualizado em 22 fev 2024, 10h33 - Publicado em 13 nov 2015, 14h34
Deep Web Deep Web

ILUSTRAJean Magalhães

Bem por cima

Expressões como “Deep Web” ou “surfar/navegar na web” vêm da percepção da internet como um oceano. Os sites que você acessa normalmente seriam como a superfície desse mar. Esses endereços contêm dados reconhecidos (e catalogados) pelos buscadores, facilitando o acesso de qualquer usuário. Mas nem o “todo-poderoso” Google encontra 100% do conteúdo da internet…

Fora do radar

Existem páginas “fechadas” que um mecanismo de busca tradicional não consegue achar. Elas podem ser, por exemplo, uma área de um site comum restrita com login e senha. Ou pertencer à rede interna de uma empresa. Ou são endereços escondidos propositadamente dos buscadores, com endereços bizarros. Todo esse conteúdo inacessível é aDeep Web(“internet profunda”)

Uma vastidão oculta

O termo Deep Web foi usado pela primeira vez pelo especialista Michael Bergman em 2000, quando ele apontou a incapacidade dos motores de busca de indexar essas páginas. Em geral, esses sites são gerados dinamicamente e criptografados (ou seja, codificados para gerar maior segurança). Estima-se que a Deep Web seja 500 vezes maior que a internet catalogada

Mergulhando com segurança

Como boa parte do conteúdo nessas “profundezas” está encriptado, é preciso ferramentas diferentes para acessá-lo. Um navegador bastante usado para acessar na Deep Web é o Tor. Sua origem não tem nada de “maligna”: ele foi desenvolvido nos anos 90 por matemáticos da Marinha norte-americana para proteger as comunicações de inteligência do país

Continua após a publicidade

Ainda mais escura

A intenção de esconder conteúdos era até positiva: proteger informações confidenciais, como as de um governo ou de uma empresa. O problema é que esse anonimato atraiu praticantes de atividades ilegais, como tráfico de drogas e armas, fraudes e pedofilia. Tudo isso constitui um setor específico e assustador da Deep Web: a Darknet (“rede sombria”)

ESTA É PARTE 1 DA MATÉRIA MISTÉRIOS DA DEEP WEB. CONFIRA AS OUTRAS:

Parte 2: Todo site na Deep Web é maligno?

Parte 3: Como ela torna sua navegação secreta?

Parte 4: Quais os piores crimes que ocorrem lá?

Parte 5: Quais criminosos já foram presos?

Parte 6: Quais os maiores boatos e lendas urbanas falsas sobre a DW?

Continua após a publicidade

LEIA MAIS

Qual foi o site mais visitado em um único dia?

Por que alguns endereços da internet são .com e outros são .net?

Como funcionam os sites de busca?

CONSULTORIA Ilya Lopes, especialista de Awareness & Research da Eset Brasil, Thomas Soares, engenheiro e coordenador-adjunto da Associação Software Livre, Denis Shestakov, pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Tecnologia de Mídia da Universidade Aalto, na Finlândia, e Centro de Mídia Independente do Rio de Janeiro

FONTES Sites Bright Planet, World Wide Web Size e Anonymous, livros TheDeep Web: Surfacing Hidden Value, de Michael K. Bergman, e Sampling the National Deep, de Denis Shestakov

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.