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Quem matou Abraham Lincoln?

John Wilkes Booth não concordava com a abolição da escravatura. E decidiu assassinar o presidente dos EUA.

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h14 - Publicado em 10 abr 2017, 15h04

John Wilkes Booth (1838-1865) era filho de um famoso ator, Junius Booth. A família vivia em uma fazenda servida por escravos, no estado de Maryland. John se destacava nos esportes e era desinteressado pela vida acadêmica, abandonando os estudos aos 14 anos de idade, pouco após a morte do pai.

Por volta de 1850, ele se tornou ativo no meio político. A base de sua ideologia envolvia a redução do fluxo de imigrantes para os EUA e o apoio à escravatura. Durante a Guerra Civil dos EUA (1861-1865), trabalhou como espião a serviço dos confederados (estados do sul, que perderam a guerra).

Os confederados planejavam sequestrar o então presidente Abraham Lincoln, que lutava pela libertação dos escravos. A intenção era trocá-lo por prisioneiros de guerra. O plano envolvia interceptar a carruagem presidencial a caminho de uma peça de teatro. Mas falhou quando o presidente mudou sua agenda e foi visitar tropas militares em outro local.

Motivado pelas derrotas confederadas na guerra e por Lincoln ser contra a escravatura, John decidiu assassinar o presidente. Ele chegou a sondar assessores e oficiais do governo (conhecidos por não apoiar totalmente as ideias de Lincoln), mas ninguém aceitou auxiliá-lo em seus planos.

Aproveitando-se do passado familiar (que lhe dava acesso a todas as áreas do teatro Ford, em Washington D.C.), John invadiu o camarote de Lincoln e da primeira-dama e disparou na cabeça do presidente. Um major das forças da União (oposta aos confederados) levou uma facada ao tentar segurar John.

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John fugiu pela plateia. Junto com o comparsa, David Herold, galopou para o sul, rumo ao estado da Virginia. Seguindo pistas e interrogando pessoas que avistaram os dois durante as paradas que faziam, investigadores chegaram à fazenda dos Garret. Lá, armaram um cerco em volta do celeiro em que a dupla se escondia.

Os investigadores ameaçaram incendiar o esconderijo. John tentou ganhar tempo exigindo que os soldados se distanciassem para que ele se rendesse. Herold se entregou, mas John resistiu e só saiu, armado com uma carabina, depois que os soldados tocaram fogo no celeiro.

John foi alvejado e morreu três horas depois. Como último desejo, pediu que a mãe fosse avisada de que ele morreu pelo país.

 

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