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É verdade que o “quac” dos patos não produz eco?

Não. O mito caiu por terra em 2003, após a experiência de um especialista em acústica da Universidade de Salford, na Inglaterra. O professor Trevor Cox pegou a pata Dayse (“Margarida”, em inglês) e a colocou dentro de uma câmara anecóica (que não produz eco nenhum), e depois em uma câmara de reverberação (repleta de […]

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 11h29 - Publicado em 18 abr 2011, 18h24

Não. O mito caiu por terra em 2003, após a experiência de um especialista em acústica da Universidade de Salford, na Inglaterra. O professor Trevor Cox pegou a pata Dayse (“Margarida”, em inglês) e a colocou dentro de uma câmara anecóica (que não produz eco nenhum), e depois em uma câmara de reverberação (repleta de ecos). Gravou os quacs da ave nas duas câmaras e os analisou com a ajuda de programas de computador. Resultado: o quac tem, sim, eco, mas ele é quase inaudível por causa da forma como é emitido. Os patos fazem um “quaaaac” bem demorado, que começa alto e termina baixinho. Isso “disfarça” o eco e faz com que ele praticamente não seja percebido. Na real, todo som é capaz de ecoar. “É preciso ficar claro que não é o som em si que emite eco, mas as superfícies que refletem as ondas sonoras emitidas pela fonte”, diz Sylvio Bistafa, professor de acústica da Universidade de São Paulo (USP). O eco nada mais é que uma reflexão de som que chega ao ouvinte pouco tempo depois de o som direto ter sido emitido. Para ecoar, a superfície que reflete o som tem que ser feita de um material polido e denso, que não absorva o som, e que esteja a mais de 17 metros de distância da fonte emissora. Objetos macios como cortinas e madeira absorvem as ondas e quase não refletem o som – por isso as paredes dos auditórios são cobertas por esses materiais. Todo o estudo sobre o que leva o eco do quac a quase passar batido ajudará na melhora de ambientes onde ecos são indesejados, como salas de concerto, teatro e cinema.

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