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Dá para transformar cabelo em diamante?

Por Jennifer Thomas
Atualizado em 22 fev 2024, 10h42 - Publicado em 27 Maio 2013, 17h07

Sim, mas não dá para ficar rico assim. Em laboratório, qualquer substância com bastante carbono pode virar diamante, como o pelo de um cachorro, o cordão umbilical de um bebê e as cinzas de um falecido – o cabelo é o material mais adequado porque, por conter queratina, é onde há maior concentração de carbono no corpo.

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O processo é simples: basta colocar a substância no forno a uma temperatura e pressão ideais e o carbono vira diamante em questão de dias. Mas o custo do serviço (feito por empresas especializadas e com máquinas caras) é sempre muito maior do que o valor do diamante fabricado. Por isso, a técnica é mais usada no mercado de presentes, como forma de eternizar um pedacinho da pessoa. O valor é sentimental.

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ARRANCANDO OS CABELOS

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1. O material orgânico é colocado em um recipiente de porcelana, que se parece com uma cuia. Aberto, o pote é colocado dentro de um forno chamado de mufla, onde é aquecido a uma temperatura de 800 a 900 oC. Isso faz com que reste apenas carbono em pó no recipiente – o resto é vaporizado.

2. O pó é prensado em formato de pastilha. Antes de ir ao forno, ela pode sofrer a adição de uma substância para dar cor ao diamante. Quando a pedra estiver pronta, essa substância será banhada com radiação para ganhar o tom champanhe, amarelo, verde ou azul. Se o cliente preferir, pode ser incolor.

3. A pastilha é colocada em outro recipiente de porcelana, que é posto dentro de uma câmara especial com várias tampas de metal grosso. Lá, o material é submetido à temperatura de 1500 oC e pressão de 45 mil atmosferas (atm). Essa fase pode chegar a três semanas. Quanto mais tempo, maior o tamanho do diamante.

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4. O trabalho de lapidação valoriza o diamante e ressalta suas cores. O cliente pode pedir o serviço em vários formatos e, no geral, perde-se de 40 a 60% da pedra bruta para transformá-la em joia. O processo tem várias etapas e utiliza laser e uma lixa circular para dar forma à gema.

FONTES: Jane Gama, gemóloga e coordenadora da Rede IBGM de Laboratórios Gemológicos, Walter Leite e Thiago C. Leite Baltar, gemólogos responsáveis pelo laboratório Realgems, e Carlos Pacheco, diretor da empresa Brilho Infinito.

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