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Com peças de madeira chamadas “martelos” que, acionadas pelas teclas, batem em cordas estendidas, fazendo-as vibrar. Muita gente considera o piano um instrumento de teclas, mas segundo a classificação Hornbostel-Sachs (a mais usada pelos estudiosos da música) ele pertence à família das cordas, como guitarras e violinos. Para alguns, esse mecanismo de bater nas cordas para produzir o som poderia, também, classificar o piano como um instrumento de percussão. O instrumento foi criado em 1709 por Bartolomeo Cristofori, fabricante de cravos – um instrumento antepassado do piano, muito similar em aparência, em que as cordas eram beliscadas em vez de tangidas. Outras diferenças do piano para o cravo: ele consegue reproduzir contrastes de intensidade (mais suave ou forte) nas notas e permite a execução de melodias (sons sequenciados) e harmonias (sons simultâneos) ao mesmo tempo.
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1. Um piano tem entre 85 e 88 teclas, feitas de madeira, sendo as pretas revestidas geralmente de ébano e as brancas de marfim ou material plástico. As notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si) são as brancas e os acidentes (sons intermediários entre uma nota e outra, chamados de sustenidos e bemóis) são as pretas. Um piano tem entre sete e oito oitavas – cada uma compreende 12 notas
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2. Cada tecla funciona como uma alavanca. Quando é pressionada, aciona um mecanismo de mais de 100 peças que faz o martelo encostar nas cordas, fazendo-as vibrar. A força que o pianista coloca na tecla faz com que a batida e, consequentemente, a vibração das cordas produza um som mais forte ou mais suave. Ao soltar a tecla, o martelo volta à posição inicial. Uma camada de feltro, localizada na cabeça do martelo, ajuda o som a ser mais homogêneo
3. Todas as cordas possuem um abafador, peça que fica na parte de cima. Cada tecla eleva seu abafador correspondente quando é tocada. Ele fica levantado, deixando o som fluir, até que o pianista solte a tecla e o faça voltar à posição inicial, abafando o som e criando silêncio. Os abafadores também são acionados (todos ao mesmo tempo) pelo pedal de sustain
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4. As cordas do piano são diferentes entre si. As notas mais graves possuem uma corda única e grossa de aço, envolta por arame de cobre. As médias são formadas por duplas de cordas mais finas. E as agudas são mais curtas e acionam três cordas ao mesmo tempo. Essas “cordas extras” são necessárias para que o som tenha a mesma intensidade em todas as áreas
5. Dependendo do modelo do piano, ele pode ter dois ou três pedais, que têm diferentes funções. O de surdina (esquerda) aproxima o martelo das cordas, diminuindo a distância e a força da pancada, o que resulta em um som mais curto e de menos volume. O de sustain (direita) faz o contrário: afasta o martelo das cordas e produz um som mais alto e que ressoa por mais tempo. O do meio varia, dependendo do piano: pode servir para abafar o som ou sustentar uma nota grave
6. A corda vibra e produz o som, que é amplificado pela caixa de ressonância, o corpo do piano. Pianos de cauda, geralmente, têm um som mais potente do que os de parede por causa do tamanho da caixa em que as notas podem ressoar. A qualidade da madeira com que o piano foi fabricado também influencia em sua acústica
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7. Na extremidade próxima à tecla, as cordas são presas por um pino chamado cravelha. Na outra, por um parafuso. Para afinar um piano, usa-se uma chave que é encaixada na cravelha e, girando, aperta ou afrouxa as cordas. O instrumento desafina por dois motivos: o desgaste do uso e as condições de temperatura e umidade a que está exposto. Recomenda-se afinar o piano a cada seis meses (se o uso for muito frequente) ou um ano
FONTES Sites Piano de Todos, Tudo em Piano, Kersten Pianos, Que Es el Piano e eHow