Os dois lados do zíper têm ganchos que se encaixam para fechar ou abrir. Essa invenção aparentemente banal trouxe grande avanço para a humanidade. Desde que foi criado, ficou muito mais fácil fechar calças, vestidos ou malas. Antes dele, qualquer peça de vestuário precisava de uma fileira de botões para fechar e se ajustar ao corpo. A ideia de um dispositivo deslizante que servisse para unir lados de roupas e outros objetos, como malas, calçados e barracas, surgiu em 1893, durante a Exposição Mundial de Chicago, nos Estados Unidos. O “avô” dos zíperes modernos saiu da cabeça do engenheiro americano Whitcomb Judson e era formado por um conjunto de ganchos, que se fixavam em argolas. O modelo atual, com trilhos opostos formados por dentes com ganchos que se acoplam uns aos outros, foi criado apenas em 1912, pelo engenheiro elétrico sueco Gideon Sundback, mas o nome zíper só veio em 1923, para designar o fecho deslizante de uma galocha de borracha chamada Zipper Boots, criada pela empresa americana BFGoodrich.
Saia justa
Encaixe de ganchos é segredo da eficiência do zíper
1. O zíper é composto de dois trilhos opostos, cada um deles formado por dezenas de dentes presos a uma fita ou tecido, e um cursor em formato de cunha, similar à letra Y. Esse formato é essencial para o fechamento e a abertura do zíper
2. Cada dente é formado por um gancho e um espaço vazio. Quando o zíper é fechado, os ganchos dos dentes de um trilho se encaixam no espaço vazio dos dentes do trilho oposto. Para que o zíper funcione bem, cada dente precisa ter o mesmo tamanho e formato
3. O encaixe tem uma ajudinha do cursor. Quando o puxamos para cima, fechando o zíper, os dois trilhos entram no cursor por duas canaletas e são pressionados um contra o outro, fazendo com que o gancho de um dente se agarre ao espaço vazio do dente oposto
4. Uma vez fechado, o zíper permanece com os dentes entrelaçados formando uma sólida ligação. Para abri-lo, puxamos o cursor para baixo, e sua cunha vai desencaixando os dentes seguidamente, forçando a separação de um trilho do outro