Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Como funciona o pedágio?

O sistema eletrônico Sem Parar lê o cartão de identificação no vidro do carro e libera automaticamente a passagem pelas cancelas das praças de pedágio. O processo leva segundos para se completar. A engenhoca registra data, horário, praça e o custo do pedágio. Depois, a cobrança da tarifa é enviada para a casa do cliente […]

Por Marina Motomura
Atualizado em 22 fev 2024, 11h26 - Publicado em 18 abr 2011, 18h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  •  (/)

    O sistema eletrônico Sem Parar lê o cartão de identificação no vidro do carro e libera automaticamente a passagem pelas cancelas das praças de pedágio. O processo leva segundos para se completar. A engenhoca registra data, horário, praça e o custo do pedágio. Depois, a cobrança da tarifa é enviada para a casa do cliente a cada mês, junto com a fatura do cartão de crédito. Se o motorista tentar dar uma de espertinho para evitar o pagamento, e colar atrás de um carro que está na fila do Sem Parar, o sistema identifica o veículo sem o sensor no vidro. Daí, um sinal é mandado para a câmera, que fotografa a lateral e a traseira do carro. Com os dados da placa, o motorista fujão recebe uma multa pelo correio. O sistema opera em 22 vias, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, em estradas como a rodovia dos Bandeirantes. Alguns shoppings paulistas também têm o sistema. No Rio, a Linha Amarela, que tem a maior praça de pedágio do país, com 20 cabines, possui um sistema parecido, o Passe Expresso.

    Pagou, passou
    Além das cabines de cobrança, a praça de pedágio tem refeitório e até túnel subterrâneo

    PASSAGEM VIP

    Com o Sem Parar, o motorista ganha um chip eletrônico, que fica grudado no vidro dianteiro. Através de ondas de radiofreqüência, uma antena no alto do pedágio lê os dados do chip e os envia para uma central. Se o dono do carro estiver com as contas em dia, uma luz verde se acende e, voilà, a cancela se abre

    CAIXINHA DE SURPRESAS

    A cabine onde ficam os funcionários tem uma abertura no chão que leva a um túnel (veja em Grana no Fim do Túnel). Fora isso, há um computador ligado em rede, impressora de recibo, radiocomunicador, equipamento para recebimento do vale-pedágio e sistema de alarme. E, claro, ar-condicionado, que ninguém é de ferro

    FURA-FILA

    Como a maioria das rodovias só aceita dinheiro vivo ou vale-pedágio (usado por caminhões), vira e mexe alguém chega à cabine sem grana. Nesse caso, o motorista é obrigado a voltar para casa, escoltado por um veículo da Polícia Rodoviária. Vale lembrar que evasão de pedágio é infração ao código de trânsito, ou seja, dá multa

    1001 UTILIDADES

    Os prédios que ficam no acostamento, ao lado das praças de pedágio, servem para tudo. Há salas para a área administrativa, refeitório, banheiros, local para descanso e sala de TV. Em algumas concessionárias, existem até aulas de ginástica laboral para desestressar o pessoal que trabalha por lá

    GRANA NO FIM DO TÚNEL

    Em algumas rodovias, existem corredores subterrâneos ou dutos pneumáticos para transportar o dinheiro. A grana é enviada assim ao cofre e depois recolhida pelo carro-forte. Nas cabines ficam só moedas e notas de baixo valor para dar troco. Os funcionários também usam os túneis para entrar nas cabines

    Continua após a publicidade

    PASSE LIVRE

    Alguns veículos podem passar livres, leves e soltos pelo pedágio. No estado de São Paulo, por exemplo, esse privilégio é dado a ambulâncias e veículos oficiais do governo, carros da Polícia Militar, dos bombeiros, da Polícia Rodoviária e veículos militares. Algumas rodovias também isentam motocicletas da cobrança

    BATE-E-VOLTA

    Para os pedágios que ficam distantes das cidades, as empresas costumam disponibilizar ônibus fretados para levar e buscar os funcionários nos três turnos de trabalho, a cada oito horas. O ônibus que leva a equipe da tarde é o mesmo que traz de volta a galera que trabalhou de manhã

    ENTRANDO NOS EIXOS

    Dependendo da rodovia, há sensores ópticos no chão e nas laterais da pista que calculam quantos eixos aqueles caminhões grandes, como os cegonheiros, têm – quanto mais eixos, mais caro o valor do pedágio. Mas em estradas mais modestas a contagem é feita no olho mesmo

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Oferta dia dos Pais

    Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

    OFERTA
    DIA DOS PAIS

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.