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Como funciona o elevador?

Verifique se o mesmo está no andar.

Por Bruno Machado
Atualizado em 22 fev 2024, 10h37 - Publicado em 22 jul 2015, 16h30

Pergunta do leitor – Jefferson Maurício, São Paulo, SP

Com um esquema de polia e contrapesos, controlado eletronicamente nas versões atuais. Grosso modo, sua mecânica não mudou muito desde que foi inventado, em 236 a.C., pelo matemático e engenheiro Arquimedes. Ao longo destes 2 mil anos de história, houve algumas variações (como a “cadeira voadora” que o rei Luís 15 da França tinha em seu palácio para chegar ao quarto de sua amante). Mas a maior modificação foi o sistema de segurança criado em 1852 pelo norte-americano Elisha Otis, cujo princípio ainda é utilizado atualmente.

 

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É ele quem manda

O “cérebro” da máquina é chamado quadro de comando. Entre outras funções, ele calcula o peso máximo suportado pelo cômodo, diminui a velocidade na proximidade do andar selecionado e controla as portas automáticas. As versões mais modernas traçam a rota mais lógica a ser seguida – antes, o elevador sempre subia até o topo e descia até a base.

Unidos, venceremos

Feitos de aço, os cabos de tração conectam a cabine ao contrapeso, passando por uma polia que evita o desgaste do material. Geralmente, são entre seis e oito cabos, mas pode haver mais, dependendo da máquina. Não se preocupe: caso um deles se rompa, ainda assim os outros conseguirão suportar o peso

Equilíbrio de forças

De chapas de metal ou concreto, o contrapeso auxilia a cabine a se mover, usando a mesma lógica de uma gangorra. Ele pesa de 40% a 50% do peso da cabine lotada. A ideia é que, quando há uma carga típica (cerca de 45% da capacidade total), o sistema fica equilibrado e pouca energia é usada para a locomoção

Em cima, embaixo, puxa e vai!

Um motor faz a polia girar, movimentando os cabos de tração e, por consequência, elevando ou baixando a cabine. Isso pode acontecer com ou sem a ajuda de engrenagens, hoje pouco usadas. Normalmente, está acomodado em uma casa de máquinas, no topo do fosso do elevador. Mas já há versões sem esse ambiente: o motor, compacto, fica sobre o contrapeso

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Segura, peão!

Sabe a marca Otis? Vem de Elisha Otis, o norte-americano que criou um sistema de segurança revolucionário. Na hipótese remota de todos os cabos se partirem, a polia começa a girar mais rápido. Esse aumento de velocidade ativa um regulador, que trava a polia. E essa trava, por sua vez, aciona um conjunto de travas na cabine que se prendem a trilhos dentados nas laterais do poço

Controle de fluxo

Um motor independente, menor, aciona as portas automáticas. Elas só abrem se o elevador estiver alinhado com o andar. E só depois que elas se fecham a cabine consegue se mover. As portas mais modernas são acionadas pelo quadro de comando, mas têm sensores de movimento para evitar acidentes na entrada ou saída de passageiros

Último recurso

Se o sistema de freio também falhar (haja azar!), nem tudo está perdido. No fundo do poço, há um sistema de para-choques, com molas ou cilindros hidráulicos que impedem a cabine de tocar o solo. O amortecimento é brusco e só entra em ação em casos de emergência ou quando o excesso de peso torna o motor inoperante¿ O elevador automático surgiu na década de 1930, por causa de uma greve de ascensoristas

Neste andar: recordes

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O primeiro elevador instalado no Brasil foi o Lacerda, em Salvador (BA), em 1873. Na época, era o mais alto do mundo, com 63 m

O mais veloz do mundo fica em Taipei, Taiwan. Ele sobe do 5º ao 89º andar do Taipei 101 a 60,6 km/h por hora

Em 2016, deve pintar um mais rápido. O do CTF Finance Center, na China, irá do térreo ao 95º andar em 43 segundos, a 72 km/h

A máquina com maior capacidade de passageiros está no prédio Umeda Hankyu, em Osaka, Japão. Com 9,2 m2, ele leva 80 pessoas

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O trajeto mais longo fica na mina de ouro Mponeng, na África do Sul. O elevador desce 2.298 m em três minutos e meio

FONTES: Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo, empresa ThyssenKrupp e sites Folha de S.Paulo, O Globo, HowStuffWorks, TecMundo, O Guia dos Curiosos e ConsumerWatchCONSULTORIA Fábio Kipper, gerente da ThyssenKrupp

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