Por meio de uma medida indireta, com os chamados aceleradores de partículas. No mundo subatômico, a força mais ativa é a eletromagnética, que consegue manter os elétrons orbitando em torno de prótons e nêutrons. Medindo a interação dos minúsculos elementos com essa força, dá para descobrir quanto eles pesam. Para isso, os pesquisadores usam os aceleradores de partículas, criando um campo magnético capaz de impulsionar os elementos subatômicos dentro de um grande tubo. Depois, fazem a partícula bater de frente com outro campo magnético, gerando um desvio em sua trajetória. “Quanto menor o desvio, maior a massa”, diz o físico Cláudio Furukawa, da USP. Hoje, as massas das partículas mais importantes são conhecidas. Sabe-se que o próton e o nêutron têm, cada um, 1,6 x 10-24 grama (ou 0,0000000000000000000000016 g). É infinitamente pequeno, mas ainda assim é 1 840 vezes mais pesado que a massa do elétron, de apenas 9,1 x 10-28 grama.