Como é feito o controle de dinheiro que deve circular em uma nação?
Pelo monitoramento diário de todas as transações realizadas em moeda corrente no país. No Brasil, o órgão responsável por regular a economia é o Banco Central (BC). É ele que cuida do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que registra o montantede movimentações financeiras efetuadas em nosso território. Entre os vários tipos de transação (como cheque, […]
Pelo monitoramento diário de todas as transações realizadas em moeda corrente no país. No Brasil, o órgão responsável por regular a economia é o Banco Central (BC). É ele que cuida do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que registra o montantede movimentações financeiras efetuadas em nosso território. Entre os vários tipos de transação (como cheque, cartão de crédito e transferência eletrônica), existem aquelas feitas em dinheiro vivo: entre os bancos e pessoas físicas ou jurídicas; e entre os bancos e o próprio BC. Como toda cédula e moeda em circulação acaba indo parar em algum banco, o BC consegue controlar precisamente todo o dindin que está rodando nas mãos do público. Com esse número em mãos, o BC avalia se é necessário imprimir mais bufunfa ou não. Quando a economia cresce, em geral é preciso mais papel-moeda circulando. Essa emissão, contudo, deve ser feita com parcimônia – se a dinheirama fabricada extrapolar as reais necessidades da economia, corre-se um sério risco de a inflação explodir. Além questão econômica em si, notas danificadas também precisam ser substituídas – cerca de 80% da produção de novas cédulas serve para repor as que não estão em condições de uso. Seja como for, há muito mais que cédulas e moedas na “carteira” do Brasil. Na verdade, o volume em espécie representa apenas 2,5% de nossa riqueza; o grosso existe “virtualmente”, sob formas variadas, como títulos públicos e aplicações – se todos os correntistas brasileiros resolvessem tirar o dindin que têm no banco, por exemplo, não existiria esse valor em papel para todo mundo.