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Carlos, o Chacal: o mais temido terrorista dos anos 70

Carlos, o Chacal assombrou a Europa com atentados, escapou da pena de morte e até hoje causa controvérsias

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h20 - Publicado em 22 nov 2016, 12h29
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ILUSTRA Eduardo Belga

 

1) Ilich Ramírez Sánchez (1949- ) nasceu em Caracas, capital da Venezuela. Seu pai, um rico advogado marxista, fez de tudo para que ele e seus irmãos tivessem educação baseada em ideais comunistas. Graduou-se em Londres e Moscou, levando a fama de playboy.

2) Em Moscou, fez amizade com colegas palestinos e aderiu a um grupo terrorista: a Frente Popular para Libertação da Palestina (FPLP). Durante treinamento na Jordânia e no Líbano, ganhou o codinome Carlos.

3) Sua “estreia” como terrorista, em 1973, foi a tentativa de assassinato de um banqueiro judeu, em Londres. A operação era uma vingança da FPLP pela morte de Mohamed Boudia – um dos líderes do sequestro dos atletas israelenses na Olimpíada de Munique em 1972.

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4) O apelido de “Chacal surgiu quando um jornal inglês publicou que o livro O Dia do Chacal foi encontrado entre pertences de Carlos apreendidos pela polícia. Até hoje, muita gente acredita que o livro é baseado no terrorista, porém, ele foi escrito antes de Carlos ficar conhecido.

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5) Em 1975, Carlos executa sua mais famosa operação: o ataque à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em Viena. Três pessoas morrem e ele escapa, supostamente embolsando a grana paga para liberar os reféns. Desligado da FPLP, ele funda seu próprio grupo terrorista.

6) A amante e colega de Carlos, Magdalena Kopp, é presa em 1982. O Chacal faz oito atentados cobrando a libertação da terrorista, mas o governo francês não cede. Carlos é preso por agentes franceses no Sudão e levado a Paris, onde é condenado, em dezembro de 1997, à prisão perpétua.

 

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7) Um ex-cônsul da Venezuela na França acusa o Chacal de sugerir sua demissão ao governo venezuelano. Os motivos seriam investigações sobre tráfico de vistos na embaixada do país no Líbano, nos anos 90, e a recusa em defender o terrorista diante da justiça francesa.

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Que fim levou?

Em 2006, Carlos foi transferido para a prisão de Clairvaux, no interior da França, onde aguarda um novo julgamento baseado em novas acusações do governo francês

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