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A caatinga corre risco de sumir?

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Por Nádia Tamanaha
1 jul 2010, 16h52 • Atualizado em 22 fev 2024, 11h31
  • Sim. Esse ecossistema de regiões semiáridas ocupa 11% do território nacional – quase 845 mil km2 – e já teve cerca de 80% da área alterada por ação humana. A principal vegetação do Nordeste se estende do Maranhão até Minas Gerais, fornecendo recursos naturais, como água, vegetais e madeira, a 27 milhões de pessoas. Por ser pouco estudada, a caatinga é tratada como se fosse pobre em biodiversidade, o que estimula desmatamentos e queimadas que ameaçam a vida de espécies vegetais e animais. Esse quadro ainda pode piorar, já que menos de 1% da área ocupada pela caatinga está sob proteção ambiental.

    Vidas secas

    Espécies animais e vegetais estão ameaçadas de desaparecer da caatinga

    ARARINHA-AZUL

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    Ave exótica, vítima do tráfico ilegal e ameaçada de extinção. Restam menos de cem exemplares em cativeiro – a maioria, fora do Brasil. O desmatamento de árvores altas e antigas dificulta sua reprodução

    BARAÚNA

    Está presente em toda a área da caatinga e aparece também em algumas regiões do pantanal. Por oferecer madeira resistente, é considerada por alguns como a “substituta” da aroeira-do-sertão, embora também esteja ameaçada de extinção

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    BICHO-PREGUIÇA

    É comercializado ilegalmente e corre o risco de desaparecer da fauna local. Por se alimentar de folhas de árvores, também é ameaçado pelo desmatamento

    GATO-MARACAJÁ

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    Caçado por causa da pele, usada para fazer casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies que vivem em árvores – cada vez mais raras na caatinga – e é alvo do tráfico de animais silvestres

    AROEIRA-DO-SERTÃO

    Nativa da caatinga e do cerrado, já figura na lista de espécies ameaçadas. Já foi predominante no bioma nordestino e, por fornecer uma madeira de boa qualidade para a construção civil, é explorada de maneira irresponsável – e sem fiscalização

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    COMO SALVAR A CAATINGA?
    Além de estabelecer políticas públicas para conservar a caatinga e fiscalizar sua exploração, uma alternativa para salvar o ecossistema seria aproveitar a vegetação como matéria-prima para produtos alimentícios, artesanato e fármacos – o velame e o araticum combatem febre e diarreia, por exemplo

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