Sérgio Gwercman, diretor de redação
Esta é a 4ª vez que a SUPER publica uma edição verde. E abrir espaço para a sustentabilidade, trocando até a cor da moldura na capa, é dos projetos editoriais que mais me dão orgulho e prazer em realizar. Por dois motivos. O primeiro é a maneira como abordamos o tema – seguindo o ensinamento que ouvi de Roberto Civita, presidente do Conselho Editorial da Abril, há alguns anos: transformando o interessante em relevante e o relevante em interessante (e perdoe-me por repetir tantas vezes essa frase aqui, mas é que ela realmente norteia meu trabalho). Com tanta gente entediada com a ecologia, por culpa do oba-oba na imprensa e nas gôndolas de supermercado, taí uma missão do bom jornalismo: recuperar o interesse do público por algo tão relevante.
O segundo motivo é a maneira como nossa cobertura editorial caminhou nos últimos 4 anos. Aos poucos, a revista foi deixando de ser mais um grito de alerta contra os problemas climáticos e partindo em busca das soluções para vivermos de forma menos agressiva, mais feliz, menos predatória, mais… sustentável. Hoje, as ideias que ensinam a sair do buraco ambiental nos fascinam mais do que qualquer outra pauta nesse debate.
Em outras palavras: queremos saber como melhorar o mundo. E esse é o tema da edição que você tem em mãos. Ele permeia as reportagens sobre consumo, urbanismo, alimentação, felicidade e conservação das florestas. Em comum, todas refletem a curiosidade e o interesse da SUPER por soluções que tornem nossa estadia no planeta um pouco melhor.
E, por falar em passagem, passou 2010. Esta é a última edição que publicamos no ano. Que 2011 traga muita felicidade no seu bolso. E saúde para dar e vender.
Um grande abraço.