Foi no século 18 que vários pensadores decidiram propor um novo modelo socioeconômico, que fizesse um contraponto ao capitalismo reinante entre as maiores potências. Desse caldeirão de ideias, surgiu o comunismo, que enxergava a abolição do sistema de classes como um estágio de evolução social.
No século 20, a teoria proposta pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels em O Manifesto Comunista (1848) foi a base ideológica na formação da União Soviética (URSS) e para a República Popular da China.
Vale ressaltar que o termo socialismo, nesse período, ganhou múltiplas definições, principalmente a que o determinava como um estágio para se chegar à utopia do comunismo.
Foi nessas bases que Vladimir Lênin propôs o socialismo como primeiro estágio para a vitória do proletariado na Revolução Russa, em 1917. Mas, mal-empregado, caiu nos mesmos erros dos países totalitários capitalistas, uma vez que foi mantido um Estado regulador que acabou se fazendo proprietário dos bens de produção, elegendo uma classe dominante, e nunca as tais comunas onde o coletivo tinha direito a todos os bens.
O mundo do século 20 pôde assistir também a acalorados debates políticos em palanques divididos entre direita e esquerda, da Guerra Fria à dissolução da União Soviética, que marcou o fim da longa bipolarização do planeta e simbolizou, de certa forma, a vitória da doutrina liberal.